Lula em Curitiba. Foto: Reprodução

Por Redação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite deste sábado (7) a Curitiba, onde começará a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão pela condenação no caso do triplex em Guarujá (SP).

O juiz federal Sergio Moro determinou que Lula deveria ter se apresentado à Polícia Federal em Curitiba até as 17h da última sexta(6), mas o prazo foi ignorado pelo petista.

Lula em São Bernardo do Campo. Foto: Reprodução

Desde quinta (5), quando Moro decretou sua prisão, o ex-presidente ficou alojado no sindicato, em São Bernardo, cercado por militantes e políticos de esquerda.

A defesa do petista negociava na sexta as condições para que ele se entregasse. A PF descartou enviar agentes ao sindicado para evitar conflitos.

Lula foi condenado por Moro, em julho de 2017, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Em janeiro deste ano, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou a pena para 12 anos e um mês de detenção.

Na ação apresentada pelo Ministério Público Federal, Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras.

O valor, apontou a acusação, referia-se à cessão pela OAS de apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. Moro, porém, absolveu o ex-presidente na acusação sobre o acervo.

A defesa do ex-presidente nega irregularidades e afirma que ele nunca foi dono do apartamento.

Pedidos de habeas corpus para sustar a prisão foram negados no STJ e no STF.

Lula é o primeiro presidente da história do Brasil a ser preso após condenação penal. Em 1980, então líder sindical, ele foi preso por motivos políticos, sob acusação de “incitação à desordem”, no período final da ditadura militar.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso neste sábado (7) por volta de 18h40, em São Bernardo do Campo (SP), na grande São Paulo.

Ele entregou-se à Polícia Federal após a segunda tentativa de saída do sindicato. Na primeira vez, foi impedido pela militância que chegou a quebrar o portão para impedi-lo.

Durante o ato ecumênico realizado pela manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, Lula anunciou que se entregaria.

No evento, que se tornou um ato político, o ex-presidente disse que iria se entregar para “enfrentar” a Lava Jato.

O juiz federal Sergio Moro determinou que Lula deveria ter se apresentado à Polícia Federal em Curitiba até as 17h da última sexta(6), mas o prazo foi ignorado pelo petista.

Desde quinta (5), quando Moro decretou sua prisão, o ex-presidente ficou alojado no sindicato, em São Bernardo, cercado por militantes e políticos de esquerda.

A defesa do petista negociava na sexta as condições para que ele se entregasse. A PF descartou enviar agentes ao sindicado para evitar conflitos.

Lula foi condenado por Moro, em julho de 2017, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Em janeiro deste ano, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou a pena para 12 anos e um mês de detenção.

Na ação apresentada pelo Ministério Público Federal, Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras.

O valor, apontou a acusação, referia-se à cessão pela OAS de apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. Moro, porém, absolveu o ex-presidente na acusação sobre o acervo.

A defesa do ex-presidente nega irregularidades e afirma que ele nunca foi dono do apartamento.

Pedidos de habeas corpus para sustar a prisão foram negados no STJ e no STF.

Lula é o primeiro presidente da história do Brasil a ser preso após condenação penal. Em 1980, então líder sindical, ele foi preso por motivos políticos, sob acusação de “incitação à desordem”, no período final da ditadura militar.

Da Redação com informações da Folha

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