Hospital Universitário de Brasília, Asa Norte, Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 27/11/2017 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) recebeu nesta segunda-feira (27) um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. A unidade atuava com dois aparelhos semelhantes, mas o equipamento entregue hoje tem tecnologia mais avançada.

A entrega do equipamento ocorreu em cerimônia nesta segunda (27), com a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, do governador do DF, Rodrigo Rollemberg e do Secretário de Ciência e Tecnologia do MS, Marco Fireman. Meta é diminuir a espera pela radioterapia na rede pública do DF

Por Redação

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) recebeu nesta segunda-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. A unidade já atuava com um aparelho semelhante, mas a entregue hoje tem tecnologia mais avançada.

O ministro da saúde Ricardo Barros, ao lado do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do secretário de ciência e tecnologia do MS, Marco Fireman e do secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, participaram da cerimônia de entrega do acelerador linear no hospital Universitário de Brasília.

O equipamento de última geração foi doado pelo Ministério da Saúde (MS). “Queremos que os hospitais estejam adequados, estruturados, equipados, em condições para que os recursos humanos façam uma boa assistência da população”, destacou o ministro Ricardo Barros.

Hospital Universitário de Brasília, Asa Norte, Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 27/11/2017 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) recebeu nesta segunda-feira (27) um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao lado do secretário de Marco Fireman e do governador do DF, Rodrigo Rollemberg

Rollemberg destacou que o governo trabalha para reduzir a fila de espera para o tratamento de radioterapia no Distrito Federal e já zerou a fila para mamografia. “Esse acelerador cumprirá um papel muito importante para nossa cidade.”

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS, Marco Fireman, “O acelerador linear que está sendo doado pelo Ministério da Saúde, vai permitir a redução no tempo de espera do paciente, e diminuir a demanda da rede pública de saúde do DF”, disse.

De acordo com o secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, os aparelhos mais modernos atendem mais pessoas pois trabalham com mais rapidez e eficiência. “Temos 40 vagas por mês para o tratamento, esperamos um aumento para, no mínimo, 65 em breve”, completou.

O que são os aceleradores lineares?

São equipamentos utilizados em uma modalidade do tratamento de câncer, que é a radioterapia. É um aparelho que gera uma forma de radiação, através de corrente elétrica, e o aparelho direciona para a área que se deseja tratar. Essa radiação no tecido doente promove a destruição desse tecido. Basicamente, a radioterapia é isso: destruição de tecido por radiação, e o acelerador linear é o equipamento que produz essa radiação a partir da energia elétrica.

Hoje, a rede pública conta com dois aparelhos de radioterapia no Hospital de Base. A previsão é que nos próximos anos Brasília tenha oito, o que permitirá atender uma população de 4 milhões de habitantes.

O Hospital do Câncer, cuja construção está no planejamento do governo, também absorverá a demanda.

Parceria entre o governo do DF e o HUB

Em janeiro deste ano, o governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal.

A parceria prevê a oferta de serviços de urgência e emergência da rede pública de todo o DF, além de atendimento em clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e serviços ambulatoriais.

O HUB é a unidade de referência no atendimento de média e alta complexidade para pacientes da Região de Saúde Leste, onde ficam Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião.

O valor mensal do contrato é de até R$ 4,1 milhões, pois depende do cumprimento de metas relacionadas à assistência à saúde e à educação. Também são ofertados leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e sessões de radioterapia.

Da Redação com informações da Ag. Bsa

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