Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. Foto: Reprodução.

A pasta emitiu uma nota em defesa da vacinação para esse público. Segundo o Ministério da Saúde, a nova recomendação é incluir crianças de 5 a 11 anos no plano de imunização contra a Covid-19. A decisão será formalizada no dia 5 de janeiro e a vacinação pode começar no mesmo mês.

Por Redação

O Ministério da Saúde afirmou nesta segunda-feira (27) que a vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos deve começar em janeiro. Em nota, agora, a pasta diz que é a favor da inclusão de pessoas desta faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e formalizará decisão no dia 5 de janeiro.

No dia 19 de dezembro, a secretária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite Melo, enviou uma nota técnica ao Supremo Tribunal Federal (STF) na qual afirmou que a vacina é segura para essa faixa etária. A medida contraria a posição do presidente Jair Bolsonaro, que tem se colocado contra a vacinação de crianças. Nesta segunda, Bolsonaro afirmou que sua filha Laura não será vacinada. O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, hesitou sobre o tema nas últimas semanas e afirmou que se tratava de questão sensível e que não demandava urgência.

Assim como aconteceu em outras faixas etárias, a vacinação de crianças deverá priorizar grupos com deficiência permanente ou comorbidades, além de crianças que vivam no lar com pessoas com alto risco de evolução grave de Covid-19. Nas crianças sem comorbidades será realizada a imunização por faixa etária:

  • De 10 a 11 anos;
  • De 8 a 9 anos;
  • De 6 a 7 anos;
  • De 5 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, as recomendações foram colocadas em consulta pública com o objetivo de dar transparência e abrir diálogo no processo de ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19. Acesse a consulta pública aqui.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o objetivo é esclarecer para sociedade, principalmente pais e responsáveis, sobre a ampliação da vacinação para crianças. “Nós queremos trabalhar para deixar as famílias brasileiras, pais e mães, muito tranquilos para que possam livremente optar por vacinar ou não seus filhos. Teremos a vacina pediátrica da Pfizer, que está sendo aplicada em países como EUA, França e Itália”, afirma o ministro.

Acesse o documento completo do Ministério da Saúde

Da Redação do Agenda Capital

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