Técnico de enfermagem. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Força-tarefa quer ainda aumento da testagem da população do DF. Casa Civil e Secretaria de Saúde têm prazo de dez dias para prestar informações

Por Redação 

A força-tarefa de enfrentamento á Covid-19 do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) requisitou informações sobre as medidas para enfrentamento do atual aumento de casos e da taxa de transmissão da Covid à Casa Civil do Distrito Federal. O MPDFT também requisitou à Secretaria de Saúde a ampliação da testagem da população. Além disso, a Secretaria deverá apresentar o percentual de positividade dos testes de detecção do coronavírus. Os órgãos terão o prazo de dez dias para prestar esclarecimentos sobre as iniciativas eventualmente já tomadas. O ofício foi encaminhado nesta sexta-feira, 3 de junho.   

A Casa Civil deverá ainda informar a respeito de planejamento do governo distrital para o enfrentamento imediato do aumento expressivo dos casos de coronavírus e da elevação da taxa de transmissão da doença. O coordenador da força-tarefa, procurador Eduardo Sabo, alerta que “nos últimos dias, chegamos a ter dois mil casos, mas felizmente não estão sendo graves. No entanto, o índice de transmissibilidade tem chegado a 1,47; 1,50. Nós cabe fazer um alerta, primeiro à sociedade para que continue e, inclusive, faça questão do uso das máscaras, da higiene com relação às mãos, mas também ao próprio governo, que tem que aprimorar o sistema de atendimento e ampliar a testagem. Este é um momento delicado, em que todos devemos estar em sintonia: o governo deve aplicar as medidas corretas para evitar a proliferação desta pandemia e a sociedade cumprir as regras necessárias para uma boa convivência”.

O MPDFT esclarece que a medida foi tomada a partir do expressivo aumento de casos de pessoas contaminadas e da recente manifestação da Câmara Técnica de Diretrizes e Orientações para o Manejo da Covid, que sugeriu a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e públicos nos quais haja aglomeração de pessoas, além dos constantes alertas de epidemiologistas sobre os elevados riscos de contaminação em ambientes de grande circulação pública. A necessidade de regularização do atendimento nas unidades da rede distrital de saúde e a baixa cobertura vacinal da população relacionada à terceira dose do imunizante contra o coronavírus também foram consideradas. A estimativa é que mais de 700 mil pessoas estejam com a dose de reforço em atraso.

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Com MPDFT

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