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EUA seguem liderando ranking de novas infecções, seguido de Índia, Israel e Itália. Brasil voltou ao top 5 depois de registrar o seu recorde de novos infectados em apenas 1 dia. Dado superou o recorde anterior atingido na semana passada, no dia 13; Brasil, França e Alemanha ajudam a impulsionar número desta quinta (20).

Por Redação

Em meio à proliferação da variante ômicron do novo coronavírus, o mundo registrou mais de 3,79 milhões de casos de Covid-19 em apenas 24 horas.

Os dados consolidados pela plataforma Our World In Data, nesta quinta-feira (20), mostram que foram registradas 3,79 milhões de infecções pelo coronavírus nas últimas 24 horas.

Embora divulgados na manhã desta quinta (20), esses número são referentes aos casos registrados pelos países ao longo da quarta-feira (19).

O número supera o último recorde, que tinha sido atingido na manhã da última quinta-feira, dia 13, quando foram registrados ao redor do mundo 3,67 milhões de casos diários em 24 horas.

O Brasil colaborou para que os dados consolidados nesta quinta (20) fossem tão altos. Nesta quarta-feira (19), impulsionado pela variante Ômicron, o país ultrapassou pela primeira vez a casa dos 200 mil casos registrados em um único dia.

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou 204.854 novos casos e 338 mortes. O recorde anterior aconteceu no dia 18 de setembro de 2021, com 150.106 casos registrados.

Os Estados Unidos seguem liderando o ranking de novas infecções (979 mil), seguido de Índia (317 mil), Israel (243 mil) e Itália (200 mil). O Brasil voltou ao top 5 depois de registrar o seu recorde de novos infectados em apenas 1 dia (195 mil).

Os 10 países com mais casos confirmados nas últimas 24 horas foram:

  1. Estados Unidos: 979 mil
  2. Índia: 317 mil
  3. Israel: 243 mil
  4. Itália: 200 mil
  5. Brasil: 195 mil
  6. Espanha: 157 mil
  7. Alemanha: 139 mil
  8. Argentina: 128 mil
  9. México: 109 mil
  10. Reino Unido: 107 mil

Os dados são de quarta-feira (19) e foram compilados e divulgados nesta quinta-feira (20) pelo “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford.

Eles são levemente diferentes dos dados do consórcio de veículos de imprensa, que registrou 205 mil novos casos de Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas.

Outro recorde foi quebrado na média móvel de casos, com 99.974 infecções considerando mesmo período.

Outro país que vê uma nova onda de casos provocada pela Ômicron, a Alemanha também registrou recorde de casos diários na quarta (19). Foram 112.323 novos casos e 239 mortes em apenas 24 horas, de acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), autoridade de saúde pública alemã.

O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, declarou nesta semana que o pico desta onda deve ser atingido em meados de fevereiro, e disse que a vacinação obrigatória deve ser introduzida no país entre abril e maio.

A França é outro país europeu que colabora com a somatória global de casos diários. Foram mais de 400 mil novas infecções por Covid-19 registradas em dois dias consecutivos.

Os franceses registraram mais de 436 mil novas infecções por Covid-19 nesta quarta-feira (19), depois de ter comunicado um recorde de 464.769 novos casos na terça-feira, mostraram os dados do Ministério da Saúde.

A média móvel de novos casos em sete dias saltou para um novo recorde de mais de 320 mil, depois de ter quebrado o recorde de 300 mil na terça-feira.

O número crescente de infecções é ligada por especialistas ao espalhamento da variante Ômicron, que é transmitida com mais facilidade que formas anteriores do vírus. De acordo com previsões da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela deve tornar-se a cepa dominante em vários locais do mundo nas próximas semanas.

No dia 4 de janeiro, o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud, afirmou que a entidade vê evidências de que a Ômicron, apesar de mais transmissível, pode causar sintomas mais leves. “Estamos vendo mais e mais estudos apontando que a Ômicron infecta a parte superior do corpo. Diferente das outras, que podem causar pneumonia grave”, afirmou.

A vacinação, segundo especialistas, ainda é a forma mais eficaz de evitar infecções graves, mortes e hospitalizações pela Covid-19, e manter o quadro vacinal atualizado é essencial.

*Com informações da CNN, Reuters/G1e Agenda Capital

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