Dr. Cid. Carvalhaes. Foto: Agenda capital

Por Dr. Cid Carvalhaes*

Testemunhamos no curso deste último meio século, um desmonte progressivo do sistema público de saúde, até atingir seu âmago, o verdadeiro sucateamento. A par dos incontáveis interesses mercantilistas norteadores dessa realidade (mercadores incautos, fabricantes de instrumental, aparelhagem, insumos, medicamentos, grandes organizações hospitalares, Planos e Seguros de Saúde, governos descompromissados com atenção à saúde da população) enfim, toda a teia de disputas cujo alvo essencial é a comercialização da doença e a marginalização dos cuidados das pessoas necessitadas. São mais de 160 milhões de indivíduos.

Surgem pontos relevantes dentre eles, o BIOPODER e a BIOPOLÍTICA. Encontrei dificuldades para entendê-las num primeiro momento.

Todos proclamam a defesa da saúde da população, sua preservação e adequada atenção e cuidados para com os enfermos. A cada 02 anos nossos palanques são povoados de “belas” propostas, entretanto, entre palanques e palácios a distância é abismal. Assumem o poder de vida e morte e professam a política da morte. Isto seria o BIOPODER utilizado em sentido deletério, naturalmente secundário, a BIOPOLITICA da destruição da saúde. Lamentavelmente testemunhamos esta realidade crescente em deterioração, acutilada nos últimos tempos. Tomara que tenhamos SORTE!

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião e advogado. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.

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