Boris Johnson primeiro-ministro do Reino Unido. Foto: Reprodução

Por FSB

O novo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é um dos maiores entusiastas do Brexit e chega ao cargo sustentando o que sempre disse: o país deixará a União Europeia até outubro – com ou sem acordo.

Essa conjuntura ruidosa reforça a atmosfera de incertezas que abraça boa parte do mundo capitalista neste momento.

No caso das empresas exportadoras brasileiras, a insegurança mexe com nervos e planejamentos.

Um diagnóstico importante sobre o que é e o que esperar dessa ruptura foi elaborado pelo governo brasileiro e vem sendo utilizado como fonte de consulta por vários setores.

É uma espécie de ‘manual prático’ e está disponível aqui.

Entre os principais achados, registra-se o fato de que a maioria das companhias acredita que o Brexit vai impactar as exportações nacionais para o Reino Unido.

Nas previsões negativas estão, entre outras, 1) o aumento dos custos logísticos e alfandegários, 2) mais entraves relacionados às exportações via Europa, 3) alta de impostos de importação, 4) exigências de novos certificados, 5) novas barreiras tarifárias e não tarifárias e 6) muita incerteza no curto prazo.

O horizonte deverá ser atualizado em breve, mas as apostas são de que, mesmo com o recente acordo entre Mercosul e União Europeia, serão poucas as mudanças.

Copo meio cheio
Apesar da insegurança geral e de muitas dúvidas, alguns estudos pré-acordo Mercosul-União Europeia apontavam vantagens para as exportações brasileiras.

Um levantamento da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), por exemplo, indicou um incremento de até US$ 1 bilhão para as exportações brasileiras – inclusive levando em conta a possibilidade de uma saída litigiosa do Reino Unido.

Já a consultoria Bertelmann Stiftung calculou que o Brasil poderia obter ganhos comerciais de até 1,7 bilhão de euros ao ano se houver um “hard Brexit” e 940 milhões de euros sob um “soft Brexit”.

Da Redação com informações da FSB Inteligência

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