Informações extra-oficiais indicam que o presidente da empresa Marcelo Odebrecht, teria uma lista de mais de 300 políticos que teriam recebido favores ilícitos da empresa.
O presidente da empreiteira Odebrecht e o Ministério Público Federal assinaram no dia 25 um pré-acordo de delação premiada de executivos da empresa e de leniência da companhia relacionados ao esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, segundo informou o jornal Estado de S. Paulo.
Interlocutores junto a Odebrecht confirmaram, que um dos itens que teria sido colocado em negociação, seria que a empreiteira deixe de ser alvo de novos mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal.
Segundo fontes ouvidas, mais de 300 parlamentares podem ter participado de algum tipo de favorecimento ilícito por parte da Odebrecht, o que pode comprometer todo sistema político do país.
A Odebrecht é considerada a maior empreiteira do País, teve o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, preso há quase um ano, em 19 de junho. Ele foi um dos principais alvos da Operação Erga Omnes (expressão em latim que significa “vale para todos”), na14ª fase da Lava Jato, realizada em 19 de junho.
A negociação da empreiteira para um acordo de delação premiada, teve início há cerca de um mês e meio. Além da Erga Omnes, a Odebrecht teve escritórios vasculhados nas Operações Acarajé e Xepa, pela ordem em fevereiro e março deste ano. A última dessas fases levou à prisão o publicitário João Santana, responsável pelas duas campanhas eleitorais da presidente afastada Dilma Rousseff.
Da Redação do Agenda Capital
