De acordo com relatório divulgado para o Dia Mundial da Saúde, nesta sexta (7), aponta que transtorno atinge 11 milhões de brasileiros. País é recordista de casos na América Latina e 5º lugar no ranking mundial.
Principal causa de incapacidade, a depressão afeta 11 milhões de brasileiros, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento aponta que, no Distrito Federal, 6,2% das pessoas com mais de 18 anos já foram diagnosticadas com o distúrbio. Os números colocam o Brasil como recordista de casos na América Latina e em 5º no mundo.
Os dados foram divulgados pela OMS para marcar o Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta sexta-feira (7). Os estudos mostram, ainda, que aproximadamente 350 milhões de pessoas no mundo sofrem com o transtorno, sendo as mulheres mais afetadas que os homens.
De acordo com pesquisa do IBGE divulgada em 2015, 8,5% dos casos diagnosticados no DF possuem grau intenso de limitações; 49,7% receberam assistência médica no último ano; 20,3% que possuem o diagnóstico fazem psicoterapia e 56,9% usam medicamentos.
A Secretaria de Saúde informou a reportagem que o atendimento em Brasília é feito, inicialmente, por médicos especialistas em Saúde da Família, que detectam sintomas do transtorno e encaminham os casos mais graves para tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
“Se necessário, a pessoa será tratada pela equipe multidisciplinar com medicação, apoio familiar e social para habilitação mais plena do paciente”, diz o médico psiquiatra, Leonardo Moreira.
O psiquiatra também explica que os sintomas da depressão diferem de acordo com a idade. “Na infância às vezes não aparece como um quadro de tristeza, mas alteração de comportamento, irritabilidade ou compulsão. Em jovens e adultos os sintomas principais são alteração no sono, apetite, libido e humor. Já em idosos, os sintomas aparecem como desorientação temporal ou falta de memória súbita”.
Prevenção
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão é a principal causa de incapacidade no mundo e pode levar ao suicídio se não for tratada. Segundo especialistas, a doença é a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Por isso, a OMS recomenda a ampliação dos serviços de saúde prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e que fazem uso de substâncias. No Distrito Federal, a prevenção faz parte de programas nas áreas de Saúde e Educação.
Escolas são orientadas a desenvolver atividades que levem à melhora do relacionamento entre os jovens e que possibilitem a expressão das emoções. Os profissionais das unidades de Saúde da Família também são aconselhados a levar em consideração os sintomas comportamentais da doença.
Da Redação com informações do G1
