Plenário do Senado Federal: Foto: Reprodução

Por Coluna Estadão

Diante da polêmica que travou no Senado a votação da partilha dos recursos do mega leilão do pré-sal, a área política do governo vai defender que o dinheiro pode ajudar Estados e municípios a pagar o 13.dos servidores. “É uma solução técnica que estamos construindo”, afirmou o líder Romero Jucá (MDB-RR). Pelo terceiro ano consecutivo, pelo menos 1,5 milhão de servidores estaduais correm o risco de não receber o benefício. Os governos de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte ainda não têm dinheiro.

– Nó cego. A queda de braço é travada com a equipe econômica, contrária à partilha dos recursos do leilão com Estados e municípios por entender que não farão nenhum tipo de ajuste para ter direito aos recursos.

– Última palavra. Após Renan Calheiros, 63, declarar no Twitter que considera Romero Jucá, 64, seu “irmão”, esse último diz que é recíproco. “Somos irmãos, mas os irmãos às vezes discordam. Eu, como mais velho, posso dar conselhos e evitar que ele fale besteiras”, disse à Rádio Eldorado.

– Paga para ver. O MDB vai cobrar o cumprimento de acordo no Senado pelo qual a maior bancada ocupa a presidência da Casa – o que beneficia a sigla – sob pena de não respeitar a regra de partilha do comando das comissões.

– Time. O embaixador Otávio Brandelli foi escolhido pelo futuro chanceler Ernesto Araújo como secretário-geral do Itamaraty.

– Salvo. Onyx Lorenzoni convidou o deputado Danilo Forte (PSDB-CE) para assumir a secretaria de relações institucionais com o Nordeste. É mais um derrotado nas urnas que integrará a equipe do novo ministro da Casa Civil.

– Nova política. Cumprindo pena em regime domiciliar, o deputado federal Celso Jacob (MDB-RJ) participou da reunião da bancada da sigla com Jair Bolsonaro.

– Quem, eu? Pai da futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, Vicente de Paulo anda incomodado com o assédio da imprensa. Morador de Ceilândia, em Brasília, ele tenta despistar jornalistas dizendo não ter parentesco com a filha.

– Apagar das luzes. A Mesa da Câmara incluiu como “informação pessoal” dos parlamentares o e-mail particular e dados patrimoniais, financeiros e biométricos. Assim, garante que todos serão resguardados por sigilo de 100 anos.

– Esconde aí. Na mudança, que altera as regras da Casa para aplicação da Lei de Acesso à Informação, eles, ainda, retiraram do texto parágrafo que divulgava endereço de residência e número de telefone de deputados quando os dados constarem de pedidos de ressarcimento.

– CLICK. Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi cercado pelos futuros colegas ao visitar o Senado ontem. Ele tem dito que rejeita Renan Calheiros (MDB) na presidência da Casa.

– Mais um. Quando assumir a Presidência da República em janeiro em substituição a Bolsonaro, que se afastará para uma cirurgia, o vice, general Hamilton Mourão, se tornará o quarto ex-presidente do Clube Militar a sentar na cadeira.

– A lista. Antes do vice de Bolsonaro, ocuparam o Planalto Deodoro da Fonseca, Hermes da Fonseca e Enrico Dutra. Ontem, o vice entregou a direção do Clube Militar. O novo presidente da entidade é o general Eduardo José Barbosa.

Da Redação com informações do Estadão

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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