Encapuzados, policiais cearenses amotinados fazem protesto por reajuste salarial em Fortaleza Imagem: João Dijorge/Photopress/Estadão Conteúdo

Por Redação*

O levante no Ceará e os casos envolvendo outras forças de segurança pelo país são exemplos vistosos de um velho e conhecido choque de realidade.

A tensão entre funcionalismo e governos sempre existiu. Historicamente, essa relação é marcada por picos de estresse e tréguas artificiais. O problema agora é que a bolha estourou. 

Durante os anos de bonança – real ou não – a pressão era contida por ondas de reajustes e discursos simpáticos a causas que cativavam os servidores. 

Como a conjuntura é de crise, o caixa está vazio e a retórica política não se sustenta mais. 

Não só o governo cearense, mas praticamente todos estão inviabilizados do ponto de vista fiscal para carrear recursos ao custeio da máquina.

Além dos policiais, há estados convivendo com reivindicações de professores, profissionais de saúde e pessoal administrativo ligado a áreas sensíveis, inclusive de arrecadação. E todo mundo está sem dinheiro.

O Instituto Millenium, por meio do Millenium Fiscaliza, observa de maneira muito dedicada – e no detalhe – a crise dos estados, destacando no diagnóstico (leia mais aqui), entre outras coisas, que a forma com que governos gerenciam as contas públicas e financiam o pagamento de suas dívidas é um drama.

*Com informações da FSB

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