As obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar foram entregues ao governo local pela Organização Mundial da Família, na manhã desta quarta-feira (4). Foto: Andre Borges/Agência Brasília

População não poderá usufruir do novo bloco do Hospital da Criança, antes de ser inaugurado. Falta testar equipamentos, treinar a equipe e cumprir protocolos de segurança para os pacientes. Organização Mundial da Família passou o edifício para o governo de Brasília em cerimônia nesta manhã.

Por Redação

As obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar foram entregues ao governo do Distrito Federal pela Organização Mundial da Família, na manhã desta quarta-feira (4).

A entrega inclui a estrutura do bloco, assim como mobília sob medida, móveis hospitalares, equipamentos médico-hospitalares especializados, enxoval, utensílios, acessórios e treinamentos.

Os 22.068 metros quadrados do edifício contarão com:

  • 202 leitos, com 164 para internação clínica, cirúrgica, em onco-hematologia, para cuidados paliativos com antessala individual e para transplantados; e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI)
  • 720 novos funcionários
  • Cinco salas de cirurgia de médio e de grande portes
  • Laboratório especializado
  • Anatomia patológica
  • Centro de ensino e pesquisa
  • Arquivo médico
  • Unidade administrativa
  • Cozinha e refeitório
  • Lavanderia
  • Farmácia
  • Almoxarifado
  • Vestiários
  • Serviço de manutenção e engenharia clínica
  • Casa de máquinas
  • Central de gases medicinais
  • Central de GLP
  • Central de climatização
  • Central de reserva de água

Com isso, o bloco permitirá:

  • 8,5 mil consultas médicas
  • 260 cirurgias de médio e grande portes
  • 855 diárias de UTI
  • 500 internações por mês.

Além disso, transplantes de medula óssea, de rim e hepáticos ocorrerão no Hospital da Criança. Os cardíacos continuarão no Instituto de Cardiologia do DF.

Para que as instalações entrem em operação, o próximo passo é seguir os protocolos assistenciais para a segurança dos pacientes, o que inclui estabelecer a programação técnica e operacional, testar os equipamentos com os fabricantes e treinar os funcionários.

Depois, o bloco terá um plano de operação para a abertura gradual de leitos. O processo foi estabelecido em 2014 e revisado em 2018.

O foco do Hospital da Criança é atender pacientes de 29 dias a 18 anos com doenças que demandem atenção de média e alta complexidade. Eles são encaminhados pelo Complexo Regulador da Secretaria de Saúde.

A gestão continua com o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), que tem contrato com a pasta até fevereiro de 2019.

As obras foram feitas por meio de convênio de R$ 106.741.149,15 do governo de Brasília, mais um aporte de US$ 10,5 milhões da Organização Mundial da Família. O valor também inclui obras externas de urbanização e estacionamento contratadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

Participaram da cerimônia de entrega nesta manhã o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; a presidente da Organização Mundial da Saúde, Deisi Kusztra; o secretário de Saúde, Humberto Fonseca; e a secretária do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Ilda Peliz.

Também estavam presentes a esposa do governador e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, e a mãe dele, Teresa Rollemberg.

Pediatria do Hospital de Base vai para Hospital da Criança

Quando o bloco for inaugurado e aberto ao público, a unidade de pediatria do Instituto Hospital de Base do DF será transferida, junto com os pacientes, para o Hospital da Criança. Apenas o serviço de traumatologia não vai para o novo local.

O sétimo andar do Hospital de Base, onde fica a unidade de pediatria atualmente, será utilizado de acordo com a estratégia de ocupação definida pela direção da unidade.

Além disso, a área administrativa e os serviços de apoio do Bloco 1 serão transferidos para o Bloco 2. Com isso, o primeiro edifício receberá uma reforma para aumentar o atendimento ambulatorial de 30 para 45 consultórios médicos.

O novo bloco dará ao hospital o certificado de acreditação hospitalar da Organização Nacional de Acreditação, que reconhece a qualidade de serviços prestados e a segurança dos pacientes.

Da Redação com informações da Ag. Brasília

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