Por Delmo Menezes

Robson Rodovalho, Bispo e fundador da Igreja Sara Nossa Terra, poderá ser forte candidato nas eleições de 2018, em uma disputa majoritária.

Filho de pais fazendeiros, Rodovalho nasceu em Anápolis em 1955, onde viveu sua infância em fazendas. Enquanto estudava física na Universidade Federal de Goiás (UFG), na década de 1970, fundou a Comunidade Evangélica, que viria a ser o embrião da Sara Nossa Terra.

Junto com Maria Lúcia, mais conhecida como bispa Lúcia Rodovalho, o qual a conheceu nos tempos de faculdade e com quem veio a se casar e constituir sua família, Rodovalho, fundou em Brasília em 1992, a igreja Sara Nossa Terra, que conta hoje com mais de 1.100 templos espalhados pelo Brasil e exterior, sendo considerada uma das maiores denominações neopentecostais do País.

Política

Em 2006, Rodovalho foi eleito deputado Federal com expressiva votação, não somente dos evangélicos, mas também de outras denominações religiosas como a igreja católica, onde tem grandes admiradores, pela sua luta em prol da família. Nas eleições de 2010 preferiu ficar fora da disputa, se dedicando exclusivamente a administrar a Sara Nossa Terra, igreja da qual é Presidente.

A última pesquisa realizada pelo Instituto O&P, coloca o bispo Robson Rodovalho (PP-DF), definitivamente no páreo para uma disputa majoritária no Distrito Federal. O Bispo atingiu um índice superior a 10% das intenções de voto para governador, que o credencia definitivamente, tanto para o Senado, como para vice-governador ou até mesmo para o governo do DF.

Hoje o Distrito Federal está carente de uma nova liderança que consiga trazer de volta a esperança de milhares de Brasilienses, que estão preocupados com questões básicas do cotidiano, como emprego, saúde, segurança, transporte e moradia.

Políticos tradicionais como Roriz, Arruda, Luiz Estevão e Paulo Octávio estão fora da disputa, assim como, outros que foram ficando pelo caminho. A cidade que já foi outrora uma referência nacional, urge por novas lideranças fora do modelo tradicional, que consiga trazer novas perspectivas a nossa população.

É bom lembrar, que os evangélicos representam hoje quase 35% do eleitorado do DF, votos suficientes para eleger qualquer disputa majoritária, isto sem levar em conta, outras denominações religiosas, que professam a fé cristã.

Outro nome do segmento evangélico que corre por fora para a disputa no Senado, é a do pastor e deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS-DF), presidente da Assembleia de Deus – ADET. Fonseca é uma forte liderança no meio evangélico, está em seu segundo mandato, e vem desempenhando um papel importante na Câmara Federal. Interlocutores confirmam que em breve Fonseca, deverá fundar um novo partido político no DF.

Consultado pelo Agenda Capital, o Bispo Robson Rodovalho, esquivou-se quando perguntado se entraria na disputa para o Senado ou governo em 2018. Rodovalho, no entanto, declarou que “estou mesmo é na dependência de nosso Senhor”, deixando a resposta no ar.

Da Redação do Agenda Capital

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