Vacina da Pfizer/Biontech é a primeira a ter seu registro definitivo aprovado no Brasil. Imagem: Divulgação

Anúncio foi feito pelas farmacêuticas responsáveis pelo imunizante

Por Redação

Estudos preliminares demonstraram que três doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 neutralizam a variante Ômicron. O anúncio foi feito pelas empresas Pfizer e BioNTech, responsáveis pelo imunizante.

Em relação ao esquema de duas doses, há uma redução nos títulos de anticorpos contra a variante Ômicron – mas a vacina ainda é capaz de proteger contra o desenvolvimento de doença grave. Segundo a Pfizer, a manutenção da proteção acontece por que a proteína Spike (utilizada pelo vírus para invadir as células humanas) ainda pode ser reconhecida pelas células de defesa, mesmo na presença de mutações da variante Ômicron.

Os anticorpos após a dose de reforço são comparáveis aos níveis de anticorpos após duas doses da vacina diante do vírus original, que estão associados a altos níveis de proteção.

A pesquisa, feita com testes de anticorpos, mostrou que duas doses podem não ser suficientes para proteger as pessoas contra a infecção pela nova variante. Ainda assim, a Pfizer e a BioNTech acreditam que essas duas doses podem proteger contra casos graves de covid-19.

As farmacêuticas informaram que continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina que seja específica para a Ômicron. A previsão é que o imunizante esteja disponível em março do ano que vem, se for necessário.

As amostras de soro obtidas de indivíduos vacinados um mês após receberem a dose de reforço neutralizaram a variante em níveis que são comparáveis aos observados pela ação da vacina em duas doses diante da linhagem original do novo coronavírus.

Os soros de indivíduos que receberam duas doses da vacina mostraram, em média, uma redução de mais de 25 vezes nos títulos de anticorpos de neutralização contra a variante Ômicron em comparação com a cepa original.

“Acreditamos que com duas doses você ainda tenha uma proteção relevante para doença grave. Mas, claramente, a queda em anticorpos é substancial”, disse à CNN Mikael Dolsten, chefe de pesquisa da farmacêutica norte-americana.

A resposta celular gerada pelos imunizantes também envolve células de memória do sistema imunológico que permanecem no organismo. Assim, quando o indivíduo entra em contato com o novo coronavírus por meio de uma infecção natural, elas ativam a produção de anticorpos que respondem contra a infecção, evitando principalmente os casos graves, hospitalizações e mortes pela doença.

Da Redação do Agenda Capital

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