19/05/2017. Crédito: Bruno Santos/Folhapress. Brasil. O deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) chega de Nova York, (ele é um dos citados na delação de executivos da JBS), no Aeroporto de Cumbica em Guarulhos.

Prisão foi autorizada na noite desta sexta-feira (2) pelo ministro do STF, Edson Fachin. Loures é homem de confiança de Temer.

Por Redação

Flagrado pela Polícia Federal (PF) recebendo em São Paulo uma mala com R$ 500 mil, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer, foi preso preventivamente na manhã deste sábado (3/6) em Brasília. Ele foi levado para a Superintendência da PF e não há previsão de transferência. O mandado de prisão foi assinado na noite desta sexta-feira (2) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

Responsável pela defesa do ex-deputado, o advogado Cezar Roberto Bitencourt avalia que ele foi “preso para delatar”. No entanto, segundo o advogado, a previsão é de que ele se mantenha em silêncio e não opte pelo acordo com o Ministério Público Federal (MPF). “Para que seria preso no sábado? Só pode ter sido preso para delatar. Não poderia ser (decidido) na terça-feira em sessão na Turma?”, disse o advogado, em referência ao dia de sessão nas Turmas do STF, que analisam questões penais.

A prisão ocorreu na manhã deste sábado em Brasília. O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital. Segundo a Federal, não há previsão, neste momento, de transferência.

Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvo de ações controladas pela Procuradoria-Geral da República. Em um dos vídeos gravados pela Policia Federal, Rocha Loures aparece ‘correndo’ com uma mala com R$ 500 mil.

A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin há cerca de duas semanas.

Da Redação com informações do Agenda Capital e Correio

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