Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Foto: Reprodução

Por Redação

Termina hoje o prazo para o registro de candidaturas e chapas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na corrida ao Palácio do Buriti, 11 concorrentes devem lutar pela preferência dos eleitores. No Senado, 19 nomes estão confirmados na disputa

Mesmo após meses de negociações, dois grupos políticos deixaram para referendar os nomes dos concorrentes ao GDF hoje, data-limite ao registro de candidaturas e coligações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O deputado federal Alberto Fraga (DEM) e a ex-distrital Eliana Pedrosa (PROS) integram a lista dos postulantes que precisam oficializar a participação na disputa pela sucessão do Palácio do Buriti. Outros nove o fizeram nos últimos dias. A poucas horas do prazo final para as inscrições, líderes partidários classificam como “improváveis” grandes mudanças nas 11 chapas majoritárias que testarão as urnas em outubro, mas não descartam trocas pontuais (veja No páreo).

A frente encabeçada por Eliana Pedrosa, formada por PROS, PMN, PMB, PTC, Patriota, PHS e PTB, do candidato a vice-governador Alírio Neto, adiou o registro da coligação porque espera ter Weslian Roriz (PMN), mulher do ex-governador Joaquim Roriz, na composição majoritária. Até o fechamento desta edição, a família tentava convencê-la a concorrer ao Senado ou a assumir a 1ª suplência de um dos nomes em disputa. Na visão da chapa, a matriarca do clã Roriz terá mais força no horário eleitoral. Dessa forma, a capacidade de transferência de votos aumentaria.

Por ora, os candidatos da chapa às cadeiras do Senado são o presidente regional do PMN, juiz Everardo Ribeiro, e o ex-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) Flávio Correia (PTB). Homônimo do avô, Joaquim Roriz (Pros) é a principal aposta da coligação à Câmara dos Deputados. Em 2014, o neto do ex-governador conquistou 29.481 votos ao concorrer à vaga pela primeira vez.

No grupo de Fraga, integrado por DEM, PSDB, PR e Democracia Cristã (DC), a delonga também se deve a ajustes finais. A coalizão acerta as nominatas proporcionais. “Ouvimos algumas demandas e estamos organizando a composição para atender os interesses dos quatro partidos. Também trabalhamos na finalização do plano de governo. A base é o documento elaborado pela minha equipe, mas PR e DEM incorporaram sugestões”, explicou o candidato ao Senado Izalci Lucas (PSDB), que desistiu do GDF. Na articulação pela Câmara dos Deputados, a prioridade da chapa, costurada pelo ex-governador José Roberto Arruda (PR), é eleger a mulher dele, Flávia Arruda (PR).

Além disso, a frente aguarda a palavra final do PR a respeito do candidato a vice-governador. Por ora, o presidente em exercício da legenda, Alexandre Bispo, ocupa a vaga devido à indicação de Arruda. Entretanto, alguns integrantes do grupo político acreditam que o projeto ganharia força se um puxador de votos assumisse o posto. O nome da distrital e pastora da Comunidade Cristã Ministério da Fé, Sandra Faraj (PR), chegou a ser ventilado, assim como do advogado Luís Felipe Belmonte (PSDB), que traria importantes frentes para a coligação. A sigla, porém, ainda não bateu o martelo.

Apesar do adiamento do registro, o grupo de Fraga não deve acolher novos partidos. O presidente em exercício do MDB/DF, Gustavo Aires, registrou, ontem, a candidatura do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no DF Ibaneis Rocha ao Buriti e pôs fim à chance de união à frente capitaneada pelo democrata. No grupo dele, o presidente regional do Avante, Paco Britto, ficou com a Vice-governadoria. O Senado será disputado pelo empresário Hélio Queiroz (PP) e pelo ex-procurador do Trabalho João Pedro Ferraz (PPL).

Atualização

Intitulada “Brasília acima de tudo”, a coligação encabeçada pelo general Paulo Chagas (PRP) também foi oficializada, ontem, na Justiça Eleitoral. O nome faz referência à coalizão do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL): “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. O militar da reserva conta com o apoio do candidato ao Palácio do Planalto. Como candidato a vice-governador da frente, está o presidente regional do PRP, Adalberto Monteiro. O pastor do Ministério na Fé Fadi Faraj (PRP) e o brigadeiro da Aeronáutica Átila Maia (PRTB) estão no páreo pelo Senado.

O PSB, do governador Rodrigo Rollemberg, definiu o projeto de reeleição na segunda-feira, data em que o PSD registrou a candidatura do deputado federal Rogério Rosso (PSD) ao Buriti. No mesmo dia, o PT referendou o nome do ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) Júlio Miragaya ao GDF.

Primeiros a registrar as candidaturas, Novo, PSol e PSTU detêm os nomes e dados de seus representantes na corrida pelo Executivo local disponíveis no site do TRE. As legendas lançaram ao Buriti, respectivamente, o empresário Alexandre Guerra, a professora da UnB Fátima Sousa e o educador da rede pública Antônio Guillen. Segundo a assessoria de Comunicação do TRE, uma atualização do portal deve ocorrer amanhã, quando começa a campanha eleitoral.

Da Redação com informações do Correio e Agenda Capital

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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