Foto: Reprodução

Por FSB

O quadro de desemprego alto, queda da atividade econômica e falta de investimentos públicos e privados vão aumentar a pressão sobre o governo para que sejam adotadas medidas de estímulo econômico nas próximas semanas.

Até agora, a equipe econômica tem insistido que só anunciará medidas que incentivem o consumo, a produção e os investimentos depois da aprovação da reforma da Previdência.

Tudo indica, porém, que as novas regras para as aposentadorias só serão aprovadas no Congresso no segundo semestre e será difícil manter esse horizonte tão distante para apresentar um plano que estimule o crescimento.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já acenou com a liberação de saques do PIS/Pasep e das contas ativas e inativas do FGTS.

A liberação ajudaria a manter o nível de consumo das famílias, mas se esse plano só for formalizado no segundo semestre, há o risco desses recursos só circularem na economia no final do ano, o que poderia aprofundar a estagnação do crescimento, registrada na semana passada pelo IBGE.

Os investimentos também estão em situação crítica e sua retomada não depende apenas da aprovação da reforma da Previdência, que dará mais confiança sobre a capacidade do país de resolver o quadro de déficit fiscal.

É provável que o governo tenha que lançar mão de uma política de incentivo para a indústria. A pressão para isso vem do alto desemprego e da falta de crédito privado.

Da Redação com informações da FSB Inteligência

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