Foto: Reprodução

“Se você escolhe não decidir, você já tomou uma decisão. (Neil Peart)

Por Delmo Menezes*

Você já parou pra pensar como é difícil tomar decisões. Desde a hora em que você acorda, você já começa tomando algumas decisões que irão refletir no decorrer do seu dia. Aparentemente parece ser uma tarefa fácil, mais não é não. Quantas vezes precisamos tomar uma atitude que mexe com nosso interior, e depois ficamos na dúvida. Em todas as áreas da nossa vida, mais cedo ou mais tarde teremos que tomar decisões, e quase sempre, pode ter certeza que não vai agradar a todos. Quando procuramos agradar a todos acabamos deixando de agradar a nós mesmos.

Haverá momentos em que erraremos e outros em que acertaremos. No entanto, independentemente do que finalmente escolhermos, esta será uma situação que vai nos ajudar a aprender, refletir e descobrir que os nossos erros de hoje, serão nossos acertos de amanhã, assim, da próxima vez, vai ser mais fácil tomar a decisão correta.

Tomar decisão significa decidir, ou seja, cortar fora qualquer outra possibilidade. Na hora de tomar uma decisão difícil, existe uma cisão, um rompimento com as demais alternativas. Não deixe que emoções impeçam você de realizar seus sonhos e objetivos.

Para muitas pessoas, tomar uma decisão é um grande desafio. Elas ficam ansiosas antes mesmo de considerar todas as possibilidades e preferem ignorar a situação a ter que fazer uma escolha. Entretanto, essa postura não é sustentável. A vida exige que as decisões sejam tomadas, mesmo quando parecem muito difíceis. exemplo: Exonerar um amigo que ocupa cargo de confiança. “As vezes o governante tem que tomar a atitude de exonerar um gestor que não esteja bem a frente de sua Pasta, e que esteja comprometendo toda a gestão”.

O filósofo Sócrates afirmou com muita propriedade: “Três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente”. Quando surgirem os obstáculos, mude a sua direção para alcançar a sua meta, mas não a decisão de chegar lá.

Quantas vezes em nosso local de trabalho precisamos reunir a equipe para tomada de decisões, e quase sempre em cansativas reuniões que não se decide nada. “As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada”, já dizia John Kenneth Galbraith.

Em algum momento de nossa vida, precisamos rever aquilo que pode e deve ser mudado, e isto é bom. Nunca é tarde para o recomeço e procurar fazer a coisa correta. A decisão, de aperfeiçoar nosso caráter; a decisão de renovar nosso interior; a decisão de deixar a conivência. São decisões importantes que podem mudar o rumo de nossas escolhas anteriores.

Algumas atitudes na tomada de decisões:

1. Identifique o problema e veja alternativas

Seja lá qual for a decisão que você for tomar, vejas as opções e faça uma lista de pontos negativos e positivos. Isto vai ajudar você a fazer a escolha correta.

2. Não perca o foco

Manter o foco é uma das coisas mais difíceis de se fazer, ainda mais quando parece que o objetivo final está tão longe. No entanto, é uma das atitudes mais necessárias para que consigamos traçar o caminho e não nos desviar dele. É importante ter foco em todas as áreas de nossa vida, quer na vida pessoal ou no trabalho. “Pessoas de sucesso, como grandes executivos, possuem a capacidade de se manter concentradas em meio ao caos”, afirma a guru Rajshree Patel. Não queira fazer tudo de uma só vez e ao mesmo tempo não fazer nada. Permaneça concentrado, mantenha o foco, eleja prioridades.

3. Reúna informações

Uma das melhores coisas que você pode fazer quando estiver com dúvida, é se informar. Procure o máximo de informações que conseguir sobre os aspectos de seu problema e tome sua decisão baseado em fatos, e não emoções. Para quem ocupa cargo de direção, ter que exonerar/demitir um colaborador não é nada fácil. Veja os prós e contras para não ter que voltar atrás em sua decisão. As vezes numa boa conversa você consegue recuperar um funcionário.

4. Pense nas possibilidades

Nem sempre a primeira opção que vem em nossa cabeça, é a correta. Pare, pense, reflita, e veja as possibilidades. Faça uma lista com todas as possíveis soluções e consequências de sua decisão.

5. Conheça suas capacidades

Cada pessoa possui uma característica particular que a diferencia dos outros. Você sabe qual é ou quais são as suas? Identificar esse potencial pode ajudar você a desenvolver a autoconfiança necessária para tomar uma decisão satisfatória.

6. Controle seus impulsos

Não tome decisões baseado em suas emoções, quando estiver sob pressão e estresse ou pensando no que as outras pessoas podem achar de você.

7. Não analisar demais

As vezes a última palavra é a sua, você tem que decidir. Decida de maneira racional, depois de avaliar todas as opções.

8. Confie em seus instintos

O problema é que nem sempre o ouvimos ou simplesmente não damos atenção ao que nosso cérebro tenta nos dizer. Mas saiba que esse conselho silencioso é formado pelo conjunto de experiências vividas por você, que compõe um repertório capaz de contribuir na hora de delinear erros e conquistas. Os pesquisadores Janine Willis e Alexander Todorv, da Universidade de Princenton, Estados Unidos, garantem que nós fazemos julgamentos sobre confiabilidade e agressividade das pessoas em menos de um segundo, tudo com base no nosso instinto pessoal – e essas rápidas primeiras impressões quase sempre se mostram verdadeiras.

E por fim, não tome decisões por acaso, e sim para mudar sua vida. É nos momentos de decisões que seu destino é decidido. (Anthony Robbins). Quando Martin Luther King falou ao mundo sobre seu sonho, ele já tinha decidido segui-lo. Cabe a você seguir o exemplo.

*Delmo Menezes – Jornalista, teólogo, gestor público, secretário executivo e editor-chefe do portal de notícias Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here