Dr. Cid Carvalhaes

Por Dr. Cid Carvalhaes*

Chega a primavera, esperanças de mudanças, afinal, calor, secura, verdadeira amargura, baixa umidade do ar, até nos impede de falar. Calor, queimadas, fuligens, fumaça, pânico, terror, compromete, em muito, o nosso humor.

Denúncias, fiscalizações, informações insistentes, compreensões duvidosas, inércia de ações. Fuga de responsabilidades, culpa de inocentes, escamotear verdades, muitas falsidades. Prevalecem vaidades.

Perseguição desmesurada de lucros incessantes, quase sempre originárias de mentes delirantes. Tributos aumentados, assistências sociais são incógnitas, afinal, existências insólitas.

E a primavera, estação das flores, afastará todos horrores? Perfume no ar, frutas nativas, florestas sofridas, massacradas, terão que ser recuperadas. Cursos de rios, bacias fluviais, resistem bravamente de maneira bem pungente.

Voltam às flores, novos perfumes, multicoloridos, formas diversificadas. Pássaros, abelhas, outros insetos, essenciais a semear vida nova para amar. Ano anômalo, estranho, enfadonho.

Começam a minimizar angústias, sofrimentos, restrições involuntárias, incômodas, porém, necessárias.

Novo ano se avizinha, que não traga coisa daninha!!!

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.

(As opiniões dos nossos colunistas não refletem necessariamente a linha editorial do Agenda Capital)

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