Dr. Cid Carvalhaes

Por Dr. Cid Carvalhaes*

Vida finita, imponderável biológico. Afetivamente perene para nossos entes queridos. Despedidas, para os amados são sempre sentidas. Adágio popular, o tempo é solução para tudo, afasta sofrimentos. Tenho outra convicção, o tempo ameniza um pouco as faltas, ensina-nos a substituir dor aguda da partida, por dor saudosa da ausência. Ambas são marcantes, jamais afastadas. 

Dia de Finados, 2020 ano absolutamente  anômalo.  Mais de 160 mil brasileiros morreram decorrente da COVID 19, em curto espaço de tempo. Agressão emocional incomensurável. Todos, direta ou indiretamente perdemos alguém do nosso convívio afetivo, mais ou menos do nosso relacionamento. 

Comoção nacional, a despeito dos insensíveis e insensatos, alheios à solidariedade e aos sentimentos verdadeiramente humanos. Resta -nos reverenciar aos que se foram, parentes próximos, amigos afetuosos, conhecidos, colegas, celebridades, enfim, aos ausentes na exata dimensão da importância das suas presenças enquanto por aqui estiveram. 

Depois das partidas as dimensões das faltas são maiores. Saudades, Reconhecimentos, Homenagens, Agradecimentos.

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.

(As opiniões dos nossos colunistas não refletem necessariamente a linha editorial do Agenda Capital)

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