Vacina contra Covid-19 da farmacêutica Pfizer

O principal consultor científico do Reino Unido disse na quinta-feira (26) que os resultados provisórios mostraram que a vacina de Oxford funciona

Por Redação 

O Reino Unido pode se tornar o primeiro país do Ocidente a aprovar uma vacina contra a Covid-19 e iniciar a imunização em dias, segundo o jornal Financial Times. De acordo com o diário, a vacina desenvolvida pela BioNTech em parceria com a Pfizer deve receber autorização da agência regulatória do país nas próximas horas e as primeiras doses da vacina devem ser aplicadas no dia 7 de dezembro.

O Reino Unido encomendou 40 milhões de doses do produto, que as análises preliminares mostraram 95% de eficácia em prevenir a doença entre os voluntários.

Normalmente, as vacinas eram normalmente autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos até o final da transição Brexit, em 31 de dezembro. No entanto, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) tem o poder de autorizar temporariamente os produtos, em casos de necessidade urgente.

Oxford e AstraZeneca publicaram resultados provisórios de eficácia no último dia 22. Eles mostraram que a vacina pode ser 90% eficaz quando administrada em meia dose seguida por uma dose completa.

Esses dados levantaram dúvidas, embora a MHRA tenha aprovado o uso do regime de meia dose e dose completa aplicadas em um dos grupos de voluntários do estudo.

O principal consultor científico do Reino Unido disse na quinta-feira (26) que os resultados provisórios mostraram que a vacina de Oxford funciona. “O resultado principal é que a vacina funciona e isso é muito emocionante”, afirmou Patrick Vallance durante uma entrevista coletiva com o primeiro-ministro Boris Johnson.

Vacina de Oxford

O mesmo processo poderia ser aplicado à vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Na sexta-feira (27), o governo britânico escreveu ao órgão regulador, pedindo que revisse a vacina AstraZeneca-Oxford.

A AstraZeneca espera que 4 milhões de doses estejam disponíveis no Reino Unido até o final de dezembro. O secretário de Saúde do país, Matt Hancock, busca iniciar a distribuição da vacina antes do Natal.

“Pedimos formalmente à agência reguladora que avalie a vacina de Oxford/AstraZeneca, para entender os dados e determinar se ela atende aos rigorosos padrões de segurança”, disse ele em um comunicado.

A Rússia aprovou a sua vacina contra o coronavírus em agosto, mas o resultado não foi baseado em dados de testes em grande escala. 

A BioNTech e a Pfizer submeteram no início do mês os dados da fase três da vacina que desenvolvem, que incluem mais de 43 mil voluntários, ao FDA, órgão regulador dos Estados Unidos.

Com informações da CNN

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