Deputado federal Rogério Rosso (PSD), escolhido pré-candidato ao GDF. Foto: Reprodução

Em decisão histórica do plenário, nesta quinta-feira (05), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade (11 x 0), suspender Eduardo Cunha do exercício do mandato, por tempo indeterminado. A sessão nem tinha acabado quando aliados começaram a discutir a proposta para emplacar imediatamente o sucessor.

Conforme o blog Agenda Capital já havia anunciado na edição de 08 de março, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), seria o nome mais cotado para presidência da Câmara dos Deputados, na eventual saída do deputado Eduardo Cunha.

Rosso foi o presidente do processo do impeachment da presidente Dilma, e teve uma conduta exemplar, elogiado tanto por opositores, como políticos da base aliada, sempre demonstrando bom trânsito entre seus pares.

Vale ressaltar, que antes mesmo da votação do processo do impeachment na Câmara, o presidente do partido, Gilberto Kassab (PSD-SP), já havia fechado questão em torno do apoio da bancada do PSD a favor do processo de admissibilidade.

Com a saída do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), antes mesmo do previsto, o nome de Rosso volta com força ao cenário da discussão sobre a possibilidade de assumir a presidência da Câmara. Articulações neste sentido estão acontecendo em torno do seu nome, tendo o presidente do partido Gilberto Kassab (PSD-SP), como o seu principal articulador.

A escolha de um nome para presidência da Câmara dos Deputados é sempre muito cobiçada por todos os partidos políticos, e neste caso há um ingrediente especial. Na eventual saída da presidente Dilma, Temer assume o comando do executivo, e na linha sucessória quem fica como vice é o presidente da Câmara, ou seja, na prática, torna-se vice-presidente da República.

O blog Agenda Capital tentou contato com o deputado Rogério Rosso, porém até o fechamento desta matéria não obtivemos êxito.

Da Redação do Agenda Capital

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