Sede da Secretaria de Saúde do DF

Por Fernando Jordão / CB

Atendimentos ambulatoriais foram suspensos nesta segunda-feira (8/5) e os pacientes que tinham consultas marcadas em todos os hospitais da rede pública precisarão reagendá-las

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) negou que a queda no sistema que gerencia informações de prontuário dos pacientes tenha relação com a falta de renovação do contrato com a empresa responsável pelo TrakCare (como o sistema é chamado). Por conta da queda, os atendimentos ambulatoriais foram suspensos nesta segunda-feira (8/5) e os pacientes que tinham consultas marcadas em todos os hospitais da rede pública precisarão reagendá-las.

De acordo com a pasta, foram adquiridas 3,8 mil licenças de funcionamento do sistema TrakCare em 2008. A Secretaria firmou, então, um contrato de manutenção com a empresa que o desenvolveu, ao custo de R$ 5,6 milhões anuais. Durante a renovação, a empresa teria sugerido um reajuste do preço para R$ 30 milhões, o que foi considerado “excessivo” pelo governo. Depois, a empresa fez uma contraproposta de R$ 7 milhões, valor que estaria sendo negociado.

A área técnica da SES-DF acredita, no entanto, que a queda registrada nesta segunda-feira não tenha nenhuma ligação com a falta de acordo com a empresa desenvolvedora. Isso porque, no entendimento da pasta, “o sistema pertence à Secretaria e deveria ser capaz de funcionar normalmente, independentemente de qualquer acerto ou não com a empresa”.

Por fim, a Secretaria informa que “paralelamente às discussões com a empresa” responsável pelo TrakCare, vai tomar providências para que o serviço de atendimento seja retomado “sem prejuízo ao cidadão”. A pasta disse, ainda, que vai trabalhar para que os pacientes com consultas marcadas possam fazer o reagendamento o mais breve possível.

Os atendimentos de Pronto-Socorro continuaram sendo realizados durante o dia, com o preenchimento manual da Guia de Atendimento de Emergência. Atendimento ambulatorial são as consultas agendadas nas especialidades médicas, como cardiologia, dermatologia, neurologia e oftalmologia.

Da Redação com informações do Correio

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