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Pedidos de impeachment de Bolsonaro são absurdos, afirma o ex-deputado Alberto Fraga

Por Coluna Eixo Capital 

À Queima Roupa com o ex-deputado federal Alberto Fraga, presidente do DEM-DF

CB – “Se tivesse ouvido os amigos e as pessoas mais próximas, teria sido candidato ao Senado e provavelmente seria eleito”

Fraga – Se você estivesse na Câmara votaria em Arthur Lira ou Baleia Rossi? Por quê?

Se estivesse na Câmara Federal, votaria no Arthur Lira. Tenho uma amizade e respeito pelo Baleia Rossi, mas o Lira conhece melhor os ritos de plenário e sabe os anseios dos parlamentares. E Lira é reconhecido por honrar a sua palavra e compromissos.

CB – A bancada do DEM traiu Rodrigo Maia ao votar, majoritariamente, no candidato adversário ao dele?

Fraga – A bancada do DEM não traiu o Rodrigo Maia. Ele, de forma intempestiva e açodada, assumiu compromissos, envolvendo o partido, sem consultar a bancada de deputados federais e sem ouvir o presidente nacional, ACM Neto. Por isso, entendemos que a precipitação foi do Rodrigo Maia que tentou conduzir tudo sozinho, sem consultar seus colegas de partido.

CB – Rodrigo Maia agiu certo ao não aceitar pedido de impeachment contra Bolsonaro?

Fraga – Rodrigo Maia agiu corretamente ao não aceitar o pedido de impeachment contra Bolsonaro. Não existe nenhuma prova ou fundamento nesses pedidos. São pedidos absurdos da oposição ou de pessoas que não simpatizam com o presidente. Rodrigo Maia com base na legislação, não levou adiante os processos, pois sabia que não iriam prosperar.

CB – Na saída da presidência da Câmara, Rodrigo Maia chorou. O que, na sua opinião, passou na cabeça dele?

Fraga – O choro de Rodrigo Maia foi de emoção, após um longo e desgastante processo. Não tem nada de pejorativo ou ruim nisso, de fato tudo aquilo causa muitas emoções e sentimentos. Não tem nada a ver com a permanência ou saída dele, não sei se lembra, mas quando foi eleito ele também chorou. Acho que fizeram uma especulação absurda em torno disso. É preciso também reconhecer que Rodrigo Maia teve um papel importante no país. A previdência, por exemplo, foi aprovada graças ao trabalho do Rodrigo. As redes sociais “batem” muito no Maia, sem conhecer o trabalho que ele vinha fazendo.

CB – Qual deve ser o caminho do DEM em 2022? Vai com Bolsonaro?

Fraga – Como disse ACM Neto, vamos discutir isso em 2022. E essa decisão vai passar pela executiva do partido. O Democratas é um partido que decide no colegiado, as decisões monocráticas não existem dentro do nosso partido, por isso precisamos acatar o que foi falado pelo presidente. Vamos aguardar 2022.

CB – E no DF?

Fraga – Aqui também vamos decidir em 2022.

CB – Você vai continuar na presidência?

Fraga -“Vou continuar na presidência, ainda tenho mais um ano e meio de mandato pela frente. E acredito que não deva sair.

CB – Será candidato? A quê?

Fraga – Ainda não decidi a que serei candidato, antes disso quero fazer uma pesquisa de opinião e ver realmente o que povo pensa. Respeito a opinião do povo. Se tivesse ouvido os amigos e as pessoas mais próximas, teria sido candidato ao Senado e provavelmente seria eleito. Acho que uma das vagas era minha. Porém, o grupo político que me apoiou inicialmente acreditou que o meu nome era o mais competitivo para concorrer ao GDF. Tenho certeza que perdi as eleições em virtude de uma condenação articulada pelos meus adversários políticos. Graças a Deus, sempre confiei no bom senso, honestidade e principalmente na responsabilidade dos desembargadores que me absolveram das condenações por unanimidade. Devo o resgate da minha vida pública aos desembargadores do Tribunal de Justiça.

Com informações do CB

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