Diante das dificuldades do novo governo Temer em lidar com os movimentos sociais e sindicais, que a cada radicalizam as ações contra o Planalto, surgiu uma esperança no fim do túnel em torno de um nome conhecido por estes movimentos, que poderia dar uma reviravolta nessa articulação, e que teria muita influência sobre os movimentos populares do país.

Segundo interlocutores do Planalto, o nome que estaria sendo cogitado para assumir a Secretaria Nacional de Articulação com Movimentos Sociais e Sindicais, da Presidência da República, seria o de Acilino Ribeiro, conhecido nacionalmente por sua trajetória política no trato com movimentos de massas, e por sua histórica luta como advogado e militante dos movimentos de esquerda contra a ditadura militar.

Ribeiro é advogado, membro da executiva regional do PSB/DF, ex-militante do PCB, Partido Comunista Brasileiro e hoje ocupa a Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular no Governo do Distrito Federal, sendo o interlocutor do GDF, responsável em dialogar com os movimentos sindicais e sociais de Brasília.

Durante as manifestações na Esplanada dos Ministérios por ocasião do impeachment da presidente Dilma, Ribeiro foi o mediador do governo, entre os manifestantes prós e contra, evitando conflitos entre as partes, sendo respeitado tanto pelos movimentos conservadores, como os de esquerda.

Interlocutores do novo governo e da base aliada no Congresso Nacional, teriam sondado o subsecretário Acilino Ribeiro, se aceitaria o cargo, caso fosse convidado oficialmente pelo governo Temer. A resposta teria sido negativa. De forma hábil, Acilino teria recusado o convite, afirmando: “obrigado, porém tenho compromisso com o Governador Rollemberg e com os movimentos sociais de Brasília”.

Outra versão, que circula entre as próprias lideranças desses movimentos, é de que Acilino teria sido muito pressionado pelos movimentos sociais da capital a não aceitar qualquer convite do novo governo, o que se somou à sua já antecipada decisão de permanecer no Buriti, por sua inquestionável lealdade ao governador Rollemberg, uma vez que era muito ligado ao governo Dilma através de velhos companheiros de luta contra o regime militar.

Assessores do GDF, em conversas reservadas, confidenciaram ao blog, que caso Acilino tivesse aceito trocar de Palácio (Buriti pelo Planalto), seria uma perda irreparável para o governo Rollemberg, pois não teria outro nome a altura para substituí-lo.

Acilino é irmão do deputado distrital Raimundo Ribeiro (PPS-DF), que foi um dos coordenadores do impeachment em Brasília e foi decisivo para a vitória de Rollemberg ao governo do DF.

Da Redação do Agenda Capital    

1 COMENTÁRIO

  1. MEU IMENSO RESPEITO AO SECRETÁRIO E AMIGO ACILINO RIBEIRO.,INFELIZMENTE NÃO ESTAMOS NEM UM EFEITO CONCRETO NAS RELAÇÕES DO GDF COM OS SINDICATOS E OS MOVIMENTOS . SUA HISTÓRIA PODERÁ FICAR MARCADA EM PARTICIPAÇÃO NO PIOR GOVERNO DO DF.

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