Há indícios de que o secretário de saúde do DF, Humberto Fonseca, deixará a pasta. Segundo articuladores próximos ao Buriti, Rollemberg estaria disposto inicialmente a encontrar uma solução caseira para o impasse, já que é o quarto secretário a assumir a saúde do DF, em apenas 1 ano e 5 meses, e a saúde só piora a cada dia.

Consultada, a Secretaria de Saúde não confirma a saída do titular da pasta, porém, os rumores são muito fortes.

O desgaste em relação à implantação das Organizações Sociais (OS), aliado à falta de experiência e liderança junto aos servidores, seriam os principais entraves para a permanência do secretário.

O Blog Agenda Capital consultou a um renomado médico da Secretaria de Saúde, que pediu para não ser identificado, sobre a possível saída do recém-nomeado secretário. A resposta foi que, “infelizmente para nós servidores, apesar de todos os esforços, o atual secretário, não reúne as mínimas condições de permanecer no cargo. Não tem entrada na saúde, é uma pessoa sem liderança, inexperiente, e que não está à altura da exigência da pasta, e isso aumenta o sofrimento do povo”, relatou.

“Segundo este mesmo interlocutor, ao se concretizar a saída do secretário, seria importante mudar todo o primeiro escalão da secretaria, para o que for entrar, tenha condições de desenvolver um bom trabalho”, concluiu.

Um dos nomes cotado para assumir interinamente a Secretaria, seria a do titular da Subsecretaria de Administração Geral (SUAG), Marcelo Nóbrega, pessoa de confiança de Rollemberg, que possui trânsito livre junto ao governo.

Dr. Paulo Feitosa.Fontes do Buriti, no entanto, cogitam a escolha do médico Paulo Feitosa (PSB), ex-coordenador geral de saúde da regional norte e atual Administrador do Cruzeiro/Sudoeste. Feitosa foi o responsável pelo planejamento da saúde para o governo de Rollemberg e é profundo conhecedor da pasta. Anteriormente, já havia sido sondado para o cargo, junto com o seu amigo, o médico Renato Lima.

Comentário do Blog:

Está na hora do governador Rollemberg, dar uma solução definitiva para a saúde no DF, tendo em vista que os gestores anteriores não conhecem a estrutura da rede, não tem a expertise necessária para comandar a pasta, e os problemas só aumentam cada vez mais, prejudicando a população, que é a parte mais frágil.

Se a polêmica em torno das “OS”, não passar na Câmara Legislativa, porque não procurar outras formas de gestão. Será que a única saída seria as Organizações Sociais? Este assunto será tema de matéria oportunamente por este blog.

Se as experiências anteriores não forem motivos suficientes para o governador colocar um gestor com experiência e conhecimento da rede, é no mínimo torcer pela continuidade do caos.

Da Redação do Agenda Capital

3 COMENTÁRIOS

  1. OS é qualquer empresa que não tenha capacidade de trabalho e para funcionar precisa do estado para pagá-la. O “Santa Morte” nunca foi nem será na prática uma Organização Social.

    A saúde medico-centrada está falida. engraçado que os médicos preferem mandar estando em um lixão do que ceder a gestão/liderança a gestores hábeis para não perder privilégios como exemplo: Fazer plantão noturno e dormir a partir de 23h (19h-7h) e de dia trabalhar num consultório particular.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here