Além de médico, ele é formado em direito e atuou como procurador do Banco Central. Humberto é consultor do Senado e foi diretor-geral-adjunto da Casa.

Em entrevista concedida ao CB.Poder, o Secretário de Saúde do DF falou sobre o projeto do governo de contratação de organizações sociais para gerir unidades de saúde — motivo de críticas de sindicatos, servidores e de setores do Ministério Público e do Tribunal de Contas.  “Essa participação será complementar e de nenhuma forma vai diminuir o controle do Estado”, explicou. “Vamos investir em administração direta e, ao mesmo tempo, procurar modelos que aumentem a eficiência”.

Defensor da aprovação da CPMF, ele disse que brigaria pela volta do imposto, se isso garantisse melhorias para a saúde. “A favor eu sou, agora sem nenhuma dúvida. Se isso trouxer mais recursos para a saúde pública, serei o maior defensor da aprovação”. Humberto Fonseca negou que haja ingerência política na pasta. “Faz parte do trabalho dos deputados participar das decisões políticas. É legítimo que parlamentares participem da gestão. Pessoalmente, estive na Câmara Legislativa cinco vezes. Considero o papel dos distritais essencial”.

Sobre a perspectiva de abertura de uma CPI da Saúde na Câmara, Humberto explicou que a comissão pode prejudicar o trabalho dos técnicos da pasta, já que há um grande déficit de pessoal, especialmente na área administrativa, e não haveria pessoal suficiente para prestar informações continuamente aos parlamentares.

Humberto Fonseca também falou sobre a repercussão em torno de sua aparência. Depois da nomeação, a beleza do secretário virou assunto nas redes sociais e nas rodas de conversas do Palácio do Buriti. Ele conta que não gostou de receber apelidos como “secregato”. “Naquele dia, eu comecei a receber essas mensagens e pensei que era piada. Depois que o Correio publicou, fiquei preocupado, sim. A situação é complicada, eu preciso muito ser levado a sério”, explicou.

No dia seguinte à posse, Humberto tinha uma audiência na CLDF com parlamentares, mas decidiu adiar o encontro por conta da repercussão. “Me gerou preocupação. Mas agora passou. Achei estranho, nunca fui descrito dessa forma. O bonitão da minha família sempre foi o meu irmão”, brincou o secretário.

Da Redação com informações do CB. Poder

1 COMENTÁRIO

  1. A contratação de organizações sociais para gerir unidades de saúde é motivo de críticas do sindicato dos Médicos, de servidores públicos preguiçosos e omissos, do Ministério Público desinformado e do Tribunal de Contas preocupado com superfaturamentos, PORQUÊ simplesmente vai acabar com a bandalheira dos ATESTADOS MÉDICOS DE MÉDICO PRA MÉDICO JUSTIFICAR FALTA AO SERVIÇO; DESVIO E DESPERDÍCIO DE REMÉDIOS; NÃO UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICOS NOVOS E ENCAIXOTADOS E SEM USO; FALTA DE PESSOAL NOS HORÁRIOS E POSTOS DE SERVIÇO; QUEBRA PREMEDITADA E DANO A EQUIPAMENTOS MÉDICOS FEITA POR PESSOAL DA SAÚDE COM OBJETIVO DE NÃO PODER TRABALHAR; E O PRINCIPAL, A DIMINUIÇÃO DO CARREAMENTO DE PACIENTES ÀOS HOSPITAIS PARTICULARES. É público e notório o fato de que donos de Clínicas, Laboratórios, Hospitais particulares e Planos de Saúde, promovem, incentivam e até patrocinam o CAOS NA SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL. Com o objetivo nefasto e criminoso de adquirir dinheiro. ou seja, se o povo procura atendimento público e não encontra, logo vão para o serviço privado, pagando qualquer preço que pedirem. Dentro dessa ótica, essas nefastas hienas sorridentes, enriquecem e se locupletam em velocidade de escala geométrica. Uma covardia! – A Saúde é o nosso maior tesouro e DIREITO CONSTITUCIONAL DE TODO CIDADÃO BRASILEIRO. Não pode ficar refém de inescrupulosos indivíduos que fizeram o JURAMENTO DE HIPÓCRITAS! (Hipócrates não deve estar gostando de ver isso)

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