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Por Coluna Estadão

Com a reforma da Previdência na pauta prioritária do governo, os movimentos sindicais prometem ser a primeira pedra no sapato de Jair Bolsonaro. Um dos principais articuladores sindicalistas, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), alega que o fechamento do Ministério do Trabalho e a transferência do Incra para a Agricultura, sob o guarda-chuva de ruralistas, bloquearam os canais de diálogo com setores que têm experiência em colocar pessoas nas ruas. “Quando houver greves e manifestações, ele não vai ter ninguém para intermediar”, criticou.

– Amarrando… Até deputados próximos a Jair Bolsonaro ponderam que só a lua de mel com as urnas não será suficiente para garantir a maioria no Congresso.

– …as pontas. Esse grupo argumenta que, para melhor aproveitar o apoio popular, o presidente eleito precisa abrir o diálogo com movimentos sociais e com partidos. “A base do governo ainda não está consolidada”, diz um cacique aliado.

– Mata a cobra… Advogados de Joesley Batista querem acesso à gravação da Operação Quinto, de 2015, citada pela desembargadora do TRFi Mônica Sifuentes como prova de que o empresário omitiu informações em seu acordo de delação.

– Cadê? Eles alegam que a única gravação que apareceu até agora na Operação Capitu foi entregue por Ricardo Saud, ex-JBS.

– Acordo mútuo. Michel Temer avisou a aliados de Bolsonaro que não enviará a medida provisória da reforma ministerial antes da votação do orçamento no Congresso. O texto deve ser encaminhado em i.- de janeiro, como primeiro ato do presidente eleito.

– Bola murcha. Prestes a ser extinto, o Ministério do Esporte briga para garantir a Bolsa Atleta para 2019. Já são seis mil candidatos e o orçamento previsto para o ano que vem é 40% menor. O ministro Leandro Cruz quer reforçar o caixa com emendas parlamentares.

– Na carne. Hamilton Mourão diz que quer reduzir em pelo menos um terço o tamanho da equipe que vai comandar na Vice-Presidência da República. Quer nomear até 50 dos 140 cargos a que terá direito.

– Dança das… O MDB na Câmara deflagrou uma operação para tirar o partido das mãos de Romero Jucá, um dos investigados na Operação Armistício.

– …cadeiras. A costura para trocar o comando da legenda vem sendo respaldada por um sentimento de renovação, sob o argumento de tentar impedir a redução de prefeitos e vereadores eleitos em 2020.

– Contraponto. A bancada do MDB na Câmara quer Daniel Vilela (MDB-GO) no comando. Mas, assim como Jucá, Daniel saiu derrotado das urnas.

– CLICK. Mote da campanha contra Jair Bolsonaro, o “Ele não” foi pichado em vermelho no muro de Berlim, na Alemanha. A queda do muro completou ontem 29 anos.

– Voz da experiência. O deputado Rui Falcão (PT- SP) está cotado para assumir a liderança do PT na Câmara em 2019. Vai entrar na queda de braço com o atual, Paulo Pimenta (RS), que se movimenta para ficar no posto, mas nega interesse para não queimar etapa.

– Diga-me. O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, formalizou uma consulta ontem ao TSE para entender se pode filiar deputados de outras legendas ao seu partido agora ou se precisa esperar pela posse deles, em 1º de fevereiro.

Da Redação com informações do Estadão

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