O presidente Jair Bolsonaro participa da abertura do 5º Fórum Nacional de Controle - Educação no Pós-Pandemia.

Pesquisa foi feita depois que o ex-juiz mudou de partido e anunciou que pode ficar fora da disputa

Por Redação*

A ausência de Sergio Moro na campanha presidencial, somada à melhora da avaliação do governo turbinou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro.

É o que mostra a pesquisa do Instituto Ipespe divulgada nesta quarta. (6). Financiada pela XP Investimentos, ela entrevistou mil pessoas em todo o país entre 2 e 5 de abril. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Lula permanece na dianteira e tem os mesmos 44% dos votos registrados na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada no dia 25 de março.

Já Bolsonaro, que tinha 26%, saltou para 30% dos votos.

Outros candidatos também herdaram votos de Moro: Ciro Gomes passou de 7% para 9% dos v otos, João Dora, de 2% para 3%, e Simone Tebet, de 1% para 2%.

Brancos, nulos e abstenção passou de 9% para 12% do eleitorado.

O instituto registra também que, no mesmo período, houve melhora na avaliação da administração de Bolsonaro, o que pode ter contribuído para o incremento nas intenções de votos. Em março, 26% diziam que o governo dele era ótimo ou bom. Agora, o percentual chega a 29%.

No segundo turno, Lula segue vencendo Bolsonaro. Mas por uma diferença ligeiramente menor. Em março, o placar era de 54% a 31% em favor do petista.

Agora, Lula perdeu um ponto e Bolsonaro ganhou dois. E o resultado de um segundo turno entre eles seria de 53% a 33%.

O instituto perguntou aos eleitores também se o eventual apoio de Moro a um outro candidato aumentaria as chances de vote nele.

Do total, 15% disseram que sim, as chances de votarem em um candidato apoiado pelo ex-juiz aumentariam; 49% disseram que o apoio em nada altera a decisão pelo voto, e 27%, que ele diminui a chance de escolha.

Na semana passada, Sergio Moro anunciou que estava mudando do Podemos para a União Brasil.

Num primeiro momento, ele disse que não seria mais candidato a presidente. Depois, ensaiou um recuo, mas a legenda reafirmou que ele deve disputar algum cargo por São Paulo.

No Palácio do Planalto, a ordem é não bater mais no Moro para conquistar os votos dos seus eleitores.

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*Com informações da Folha

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