O ato teve a participação de vários sindicatos ligado a área de saúde no Distrito Federal.

O movimento sindical em defesa do SUS contra as OSs, realizaram na manhã desta terça-feira (02), um ato unificado em defesa da saúde no estacionamento da UPA de Ceilândia. O movimento é contrário à implantação pelo governo do Distrito Federal, das Organizações Sociais (OSs), para gerir a saúde no DF. Participaram do evento sete sindicatos ligados à saúde.

Segundo os organizadores, cerca de 800 pessoas estiveram presentes no evento em frente a Unidade de Pronto Atendimento da Ceilândia.

O ato foi planejado pelo sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do (Sindate-DF), pelo sindicato dos Médicos (Sindmédico-DF), pelo sindicato dos Enfermeiros do DF (SEDF) e pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (Sindsaúde). As faixas espalhadas pelo local, traziam como mensagem, “em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) por uma saúde de qualidade e 100% pública”.

Desde o dia 27/07, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, passou a concentrar o atendimento de clínica médica, que era feito no hospital regional da Ceilândia (HRC). Agora, todos os moradores que precisarem de assistência nessa especialidade deverão se dirigir exclusivamente à UPA.

20160217 Gutemberg - Perfil (37)Para o presidente do Sindmédico, Gutemberg Fialho, que entrou com uma representação no Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPCDF) pedindo a imediata suspensão do processo de Chamamento Público para qualificação de Organizações Sociais no âmbito do Distrito Federal, “somente o governador e os empresários do setor, são a favor. Já tivemos aqui mesmo no DF, episódios envolvendo a Fundação Zerbini, o Hospital de Santa Maria administrado pela Real Espanhola, o Instituto Candango de Solidariedade, onde seus representantes estão até hoje, respondendo processos e com seus bens bloqueados”, disse.

DSCN4673O vice-presidente do Sindate-DF, Jorge Vianna, declarou ao Agenda Capital, que o governo tenta de todas formas empurrar “goela abaixo” as Organizações Sociais. Se depender dos trabalhadores não vai ter “OSs”. Segundo Vianna, “não é pelo fato de simplesmente não querermos, mas pelo que temos visto em vários estados onde tiveram este modelo de gestão, não deu certo. A corrupção impera dentro deste modelo”, declarou.

Sindicalistas-300x225Sindicalistas ouvidos pelo Agenda Capital, informaram que outros atos semelhantes a este, serão realizados no âmbito do Distrito Federal.

Da Redação do Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here