Raimundo Ribeiro, advogado e ex-deputado distrital.

Por Raimundo Ribeiro*

Em uma live com um grupo de advogados, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, nessa terça-feira (28/7), que “é hora de corrigir os rumos para que lavajatismo não perdure”. Aras afirmou que a prioridade é garantir direitos fundamentais, e que na gestão dele vai atuar para acabar com o “punitivismo” no Ministério Público.

O próprio dirigente maior do Ministério Público, procurador Augusto Aras, revela que os dados de 38.000 pessoas constam nos registros da Lava Jato em Curitiba.

Aras diz ainda que os “arquivos” da Lava Jato precisaram de 350 terabytes enquanto o MPF todo só precisou de 40 (11,4%), isto é, a Lava Jato de Curitiba é maior que TODO o Ministério Público.

O PGR afirma que existem 50 mil documentos que a corregedoria do órgão sequer sabe que existem. 

Aí está o monstro criado e sustentado a peso de ouro pela sociedade que age por conta própria,  contra quem eles julgam como desafetos e que tira do caminho quem os atrapalha. Este é o “MP do B” como diz o próprio procurador-geral da República.

Este é o Brasil que a Globo e os incautos deixaram nascer, destruíram a economia, enterraram reputações e ainda estão soltos.Só Nelson Rodrigues explica.

*Raimundo Ribeiro – Advogado – OAB/DF 3.971, advogado da União aposentado, foi secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF e deputado distrital por dois mandatos. É colunista semanal do Agenda Capital

(As opiniões dos nossos colunistas não refletem necessariamente a linha editorial do Agenda Capital)

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