Por Adriano Menezes

Quando o poder público e o ambiente democrático não estão estabelecidos e enraizados numa sociedade, a instabilidade política se estabelece. É o caso do Brasil, no ano de 2016.

Todo poder, por mais arbitrário, ditatorial ou centralizado que seja, tem uma função e necessidade, que é o ordenamento, o regramento e a organização do coletivo. É claro que ocorrem exageros (como neste momento o problema da Venezuela – maio/2016), mas por mais negativo que forem os objetivos das lideranças, ainda assim se faz necessária a figura de um representante.

Existem muitas correntes de pensamento político – esquerda, direita, centro, anarquia – mas uma liderança emerge naturalmente do sistema social.

Também é fato conhecido, que é salutar à resiliência de um sistema político, o rodízio e a renovação dos quadros de tempos em tempos. A constância de uma democracia, com períodos de governo definidos, ajuda e muito na evolução daquele grupo. Isto é provado analisando-se os grandes impérios do passado, e também o contraste entre as repúblicas modernas e os governos golpistas e indisciplinados.

Hoje percebemos que o Brasil, carece de novas lideranças capazes de trazer motivação para os cidadãos, principalmente os mais jovens, que estão alienados e desesperançosos com o quadro político que se apresenta.

Isso se fará através de um novo modelo de governo, com a participação efetiva da sociedade, deixando métodos arcaicos e ultrapassados de lado, e adotando uma postura mais inclusiva!

Adriano Menezes – (Pós-graduado em comunicação pela UCB, especialista em software livre e colunista do Agenda Capital). 

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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