Por Rodolfo Costa

O presidente em exercício, Michel Temer, recuou na decisão de reajustar os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de apoiar a criação de 14 mil cargos. Pressionado pelas famílias, pela oposição e pelo mercado, o chefe do Executivo foi convencido pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo de Oliveira, a mudar de ideia.

O aumento aos ministros do STF provocaria um efeito cascata, que quebraria de vez os estados. O governo manterá ao reajuste para os servidores do Judiciário.

Auxiliares de Temer avaliam que as decisões repercutiram negativamente para o governo. Diante do grande número de desempregados no país e do descompasso nas contas públicas, não pegou bem para Temer a decisão inicial de apoiar as medidas, que vão contra o ajuste fiscal austero proposto pela equipe econômica.

Na semana passada, após a revelação de que a Câmara havia autorizado a criação dos 14 mil cargos, Temer chamou Oliveira ao Palácio do Jaburu para convencer a sociedade civil e os agentes econômicos de que “não houve criação de cargos na administração federal, que gerasse aumento de despesas, e sim a compensação com a extinção de outros cargos equivalentes”.

Da Redação

2 COMENTÁRIOS

  1. Deveriam criar uma comissão para ver se ha verba para Estes aumentos , Como fazem para todos os outros serviços basicos , para ver o orçamento
    Se ha dinheiro em caixa , antes de darem reajustes automaticos e desses valores , Como fazem PRA saude , educaçao etc. Antes se concederem, Como nos outros servicos prestados a populaçao.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here