Ministro do STF, Dias Toffoli. Foto: Reprodução.

Por Redação – FSB

Cercada de estereótipos e clichês, sua gestão coincide com sensibilidades institucionais, técnicas e políticas que vão coexistir em um ambiente muito propício a tempestades perfeitas.

Da porta do gabinete para dentro, o desafio será o de conter o apetite das corporações, delimitando os espaços e o tempo das demandas.

Há ainda questões administrativas do dia a dia do tribunal que estão represadas. Algumas mexem com rotinas, outras com expectativas de servidores e uma parte (potencialmente mais barulhenta!) com as tradições.

Toffoli vem, ao longo dos anos, se distanciando da pecha de ‘advogado do PT’, mas seu período à frente do STF não apagará o passado.

Por isso, a voz que vai ultrapassar os muros da Suprema Corte pregará a harmonia entre os Poderes, o olhar técnico sobre a lei e a Justiça justa.

Os primeiros recados à sociedade podem vir por meio da pauta de julgamentos do STF.

Estão na fila a definição sobre a prisão em segunda instância (que pode tirar ou manter de vez Lula na cadeia) e a reclamação disciplinar contra o juiz Sérgio Moro (pelo vazamento da interceptação telefônica envolvendo o ex-presidente Dilma Rousseff).

Da Redação com informações da Coluna FSB

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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