Por Redação – FSB
Cercada de estereótipos e clichês, sua gestão coincide com sensibilidades institucionais, técnicas e políticas que vão coexistir em um ambiente muito propício a tempestades perfeitas.
Da porta do gabinete para dentro, o desafio será o de conter o apetite das corporações, delimitando os espaços e o tempo das demandas.
Há ainda questões administrativas do dia a dia do tribunal que estão represadas. Algumas mexem com rotinas, outras com expectativas de servidores e uma parte (potencialmente mais barulhenta!) com as tradições.
Toffoli vem, ao longo dos anos, se distanciando da pecha de ‘advogado do PT’, mas seu período à frente do STF não apagará o passado.
Por isso, a voz que vai ultrapassar os muros da Suprema Corte pregará a harmonia entre os Poderes, o olhar técnico sobre a lei e a Justiça justa.
Os primeiros recados à sociedade podem vir por meio da pauta de julgamentos do STF.
Estão na fila a definição sobre a prisão em segunda instância (que pode tirar ou manter de vez Lula na cadeia) e a reclamação disciplinar contra o juiz Sérgio Moro (pelo vazamento da interceptação telefônica envolvendo o ex-presidente Dilma Rousseff).
Da Redação com informações da Coluna FSB