Num vídeo divulgado esta segunda-feira (21), o presidente eleito dos EUA diz que o acordo de comércio livre é um “potencial desastre para o país”.

O Presidente eleito dos EUA Donald Trump divulgou um vídeo nesta segunda-feira (21), onde explica algumas decisões que vai tomar no primeiro que assumir a presidência, no dia 20 de janeiro. Uma delas é a desistência da parceria Transpacífico de Comércio Livre (ou TPP) que considerou ser “um potencial desastre para o nosso país”.

Empregos

No vídeo, divulgado pelo YouTube, Donald Trump falou sobre a importância das medidas que anunciará no primeiro dia de seu governo: “Quer se trate de produzir aço, construir carros ou curar doenças, quero que a próxima geração de produção e inovação aconteça aqui, na nossa grande pátria: a América – criando riqueza e empregos para os trabalhadores americanos”. Trump disse que vai negociar “acordos bilaterais justos” que permitam recuperar o emprego e a indústria.

O vídeo é uma das poucas oportunidades que o público norte-americano tem de ouvir Trump diretamente. Desde que foi eleito há duas semanas, Donald Trump tem evitado falar com os jornalistas. Em vez disso, ele tem usado as redes sociais.

O presidente eleito revelou também que vai cortar as regulações governamentais, instruir o Departamento do Trabalho para investigar os abusos nos programas de vistos e cancelar algumas restrições à produção de energia, tais como petróleo de xisto, gás e carvão

A parceria Transpacífico de Comércio Livre (TPP), foi assinado em 2015 por 12 países, incluindo os EUA, Japão, México, Austrália e Canadá, sob impulso da administração Obama. O passo seguinte, para Washington, era a aprovação no Congresso que o ainda Presidente iria tentar antes de deixar o cargo, em janeiro.

Ainda esta segunda-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou, numa conferência de imprensa na capital argentina Buenos Aires, e citado pela Reuters, que o acordo de comércio livre sem a participação dos EUA não tem significado.

Da Redação com informações AFP 

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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