Deputado federal Izalci Lucas. Foto: Reprodução

Por Redação

A vice-presidente e ministra plantonista do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, decidiu, na noite de quinta-feira (2/8), devolver processo movido contra o diretório regional do PSDB ao relator, ministro Napoleão Nunes. Ela concordou com a recomendação do Ministério Público Eleitoral (MPE) de que não há urgência no pedido feito pelo ex-deputado Paulo Roriz (PSDB). O tucano tenta acelerar a realização das eleições para o comando do partido no Distrito Federal.

À Justiça, Paulo Roriz disse haver necessidade emergencial para a promoção da escolha do novo diretório, uma vez que a regional está sob intervenção nacional desde 2011. A presidência local da legenda é atualmente ocupada pelo deputado federal Izalci Lucas. Sem acolher o pedido do autor, a ministra dá mais um fôlego ao agora pré-candidato ao Senado Federal. Essa é a segunda vez que a vice-presidente se manifesta sobre o mesmo processo.

“Considerado o teor do parecer do vice-procurador-geral Eleitoral já exarado, não vislumbro urgência que justifique a apreciação do feito em regime de plantão. Ante o exposto, submetam-se os autos à apreciação do relator, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, juiz natural da causa, findo o recesso forense”, sentenciou Rosa Weber.

Investidas
Izalci sofreu investidas de adversários dentro do próprio ninho para que deixasse de ser candidato ao Governo do DF. Pela instabilidade política e jurídica causada por duas ações judiciais protocoladas contra ele, o grupo que havia anunciado o deputado como postulante ao Buriti – chamada terceira via – decidiu recuar na candidatura e investir no nome de Rogério Rosso (PSD) para encabeçar a chapa.

Com a mudança de planos, Izalci deixou a coalizão dos ex-aliados, anunciou desistência do projeto ao GDF e compôs chapa com o colega da Câmara dos Deputados, Alberto Fraga (DEM). O democrata tenta disputar o Executivo distrital, mas a decisão sobre a candidatura só deve ocorrer no próximo domingo (5/8), quando os PSDB e DEM realizarão as convenções regionais.

Da Redação com informações do Metrópoles

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