Governador do DF, Ibaneis Rocha. Foto: Reprodução

Juiz mandou GDF apresentar estudos científicos que justifiquem flexibilização do isolamento. Decisão é de primeira instância e cabe recurso.

Por Redação*

O juiz Daniel Eduardo Branco Carnachioni concedeu liminar determinando a suspensão do decreto do governo do Distrito Federal que permitiu a reabertura de academias, salões de beleza, bares e restaurantes e escolas.

Na decisão, o juiz dá prazo de 24 horas para que o GDF publique um novo decreto suspendendo os efeitos do anterior. A medida vale até que “apresente estudos técnicos e científicos de profissionais da área de saúde pública, médicos, sanitaristas ou cientistas, que respaldem as medidas de flexibilização do isolamento e distanciamento social”.

A determinação prevê multa diária de R$ 500 mil e suspensão direta do decreto pela Justiça em caso de descumprimento. Cabe recurso. Acionado pela reportagem, o GDF não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Ibaneis diz que vai recorrer

“Não fui notificado, mas tomei conhecimento. Decisão judicial é para ser cumprida e assim será. Não precisa estipular multa alguma, porque vamos respeitar. Mesmo assim, nós vamos recorrer dela”, afirmou o emedebista.

Reunião com Simpro/DF

Representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) se reuniram na manhã desta quarta-feira (8/7) com o governador Ibaneis Rocha (MDB), para pedir a suspensão da volta às aulas no Distrito Federal, prevista para 3 de agosto. A informação foi confirmada ao Correio pela diretora do Sinpro-DF, Rosilene Côrrea.

Segundo Rosilene, a reunião também contou com a presença da deputada Arlete Sampaio e do secretário de Educação do DF, Leandro Cruz. Ela firma que o adiamento é uma medida para garantir a segurança de toda a comunidade escolar.”Esse movimento não trata apenas dos professores. Queremos que aulas voltem com um ambiente capaz de dar tranquilidade aos pais, familiares e aos próprios estudantes”, diz.

A diretora do Sinpro ressaltou que o número de casos ainda é alto para considerar um retorno das atividades escolares. “Sabemos que é necessário voltar às aulas presenciais, mas queremos fazer isso no momento certo. E consideramos que 3 de agosto não era esse momento.”

Click para ler a íntegra do processo

https://pje.tjdft.jus.br/consultapublica/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?ca=7dd0cb80441274ffad6ebbc8fbc745abdf54ce983ba3ef6985e169545ced02c25772cc4f263d3e1eb5717464688716f4ef4c0d44fef7a921&idProcessoDoc=67202837

Aguarde mais informações!!!

*Da Redação do Agenda Capital e G1

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