Crime ocorreu no Barril 66, às margens da EPNB. Uma mulher ficou ferida e está internada no Hospital de Base
Por Redação / Metrópoles
Um policial civil é acusado de matar a tiros um PM na casa noturna Barril 66, às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Uma mulher também ficou ferida pelos disparos feitos dentro do estabelecimento e precisou ser levada ao Hospital de Base do DF (HBDF). Não há informações sobre o estado de saúde dela.
O crime ocorreu por volta das 3h desta segunda-feira (15/04/19). A vítima é o primeiro-tenente Herison Oliveira Bezerra (foto em destaque), que era lotado no 10º Batalhão de Polícia Militar (Ceilândia). O oficial levou três tiros no tórax, chegou a ser levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos.
Câmeras de segurança da boate mostram o momento dos disparos. Nas imagens é possível ver o policial militar passando em frente ao agente. Eles se esbarram e o policial civil saca a arma e atira. O PM chega a pegar a pistola, mas é alvejado. Aos delegados, o acusado alegou legítima defesa.
Segundo testemunhas, os dois já haviam discutido antes de ocorrerem os disparos. O militar teria ido ao banheiro e o agente ficou esperando na porta. O autor foi identificado como Péricles Junior, lotado na 14ª Delegacia de Polícia (Gama).
De acordo com a PM, o policial civil assumiu o crime e foi conduzido preso para a 21ª DP (Taguatinga Sul), responsável por investigar o caso. Antes, teria tentado fugir, mas foi contido por uma guarnição da Polícia Militar.
De acordo com informações preliminares, a confusão entre os envolvidos teria ocorrido após um esbarrão. Os disparos foram feitos por uma arma calibre .40. A esposa do PM quase foi atingida. Na imagens flagradas pelas câmeras de segurança, tentando socorrer a vítima, que deixa um filho adolescente.
O policial civil está sendo ouvido pela Corregedoria da corporação na manhã desta segunda (15). No momento dos disparos, a boate estava lotada. O estabelecimento tem capacidade para 1,5 mil pessoas.
O vendedor ambulante Elias Rocha, 65, vende pastéis em frente à boate Barril 66 e presenciou o momento em que as pessoas saíram da boate desesperadas, na madrugada desta segunda. “Cheguei por volta das 3h e vi muita gente sair desnorteada lá de dentro. Logo depois, chegaram diversas viaturas da PM e eles trouxeram o policial detido que ainda estava na festa. Vira e mexe tem confusão nesse estabelecimento, mas nunca soube de morte lá dentro, antes”, contou.
Aguarde mais informações!
Da Redação com informações do Metrópoles