
Orquestra Sinfônica Volta a ecoar na Sala Martins Pena abrindo a temporada 2025 em Vrasília. Espectadores lotaram a Sala nesta quinta (6) para acompanhar a apresentação gratuita
Por Delmo Menezes
Após um longo período de espera, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está de volta à sua casa. A temporada de 2025 marca o retorno do grupo ao palco da Sala Martins Pena, no Teatro Nacional de Brasília, após 11 anos de reforma.
A reabertura da Sala Martins Pena é um momento histórico para a cultura da cidade. A orquestra, que se apresentou em diversos espaços durante a reforma, finalmente volta a ocupar o lugar que é seu por direito. O maestro Claudio Cohen expressou a emoção do grupo em retornar ao palco que os consagrou: “É uma sensação de alguém que retorna depois de uma longa viagem. São 11 temporadas que nós ficamos fora da nossa sala, então, para nós, é uma satisfação muito grande.”
Uma programação especial
Para celebrar o retorno, a OSTNCS preparou uma programação especial para a temporada de 2025. O público terá a oportunidade de apreciar obras de grandes compositores, como o alemão Robert Schumann, além de contar com a participação de solistas renomados, como a pianista russa Anastasiya Evsina. O maestro Claudio Cohen descreveu a programação como “erudita, clássica e tradicional”, com o objetivo de apresentar “um dos grandes compositores do século XIX”.

Um presente para a cidade
O retorno da OSTNCS ao Teatro Nacional é um presente para toda a população de Brasília. A orquestra, que é um patrimônio da cidade, volta a ocupar um espaço que é referência cultural e afetiva para os brasilienses. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou a importância desse momento: “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos e agora ela volta para sua casa. Isso gera uma interação, um pertencimento também com o público.”
A reabertura da Sala Martins Pena é apenas o primeiro passo na recuperação do Teatro Nacional. O Governo do Distrito Federal (GDF) já anunciou que irá investir R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que incluirá a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos. A expectativa é que o Teatro Nacional seja completamente restaurado e modernizado, para que possa continuar a ser um espaço de referência para a cultura e as artes em Brasília.
Um espaço para todos
A reabertura do Teatro Nacional é um momento de celebração para toda a comunidade de Brasília. O espaço, que é um patrimônio cultural e arquitetônico da cidade, volta a receber o público para apresentações de música, teatro, dança e outras manifestações artísticas. A expectativa é que o Teatro Nacional se consolide como um espaço de encontro e de fruição cultural, onde todos possam ter acesso à arte e à beleza.
Com a reabertura da Sala Martins Pena e o anúncio de novos investimentos, o futuro do Teatro Nacional se mostra promissor. A expectativa é que o espaço se modernize e se consolide como um centro cultural de referência para o país.
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro está de volta à sua casa e convida a todos para celebrar este momento especial.
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Da Redação do Agenda Capital