Plenário da Câmara Legislativa do DF durante sessão ordinária. Debates políticos sobre o Distrito Federal. Carlos Gandra/Agência CLDF

Corporação não foi incluída em proposta que GDF encaminhou ao governo federal 

Por Redação

Na sessão ordinária desta quarta-feira (19), o pedido de reajuste das forças de segurança encaminhado pelo GDF ao governo federal voltou a repercutir em Plenário. Desta vez, parlamentares clamaram para que a Polícia Penal do Distrito Federal também seja contemplada na proposta de aumento, que se limitou às Polícias Civil e Militar, além o Corpo de Bombeiros. 

O parlamentar Eduardo Pedrosa (União Brasil) foi o primeiro a mencionar a corporação e solicitou que a força não seja deixada para trás. O pronunciamento foi logo endossado pelo presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), que atuou como policial civil. “A Polícia Penal cumpre um papel muito importante e sensível, e com certeza deveria ser valorizada”, reforçou.

No encerramento da sessão, o distrital Pastor Daniel de Castro (PP) declarou “apoio incondicional” aos policiais penais e reproduziu, no microfone da mesa de condução dos trabalhos do Plenário, um áudio encaminhado pelo presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal, Paulo Rogério da Silva. No registro, o líder sindical detalha a luta da categoria por melhores condições e equiparação com outras forças do DF.

O reajuste foi anunciado pelo governador Ibaneis Rocha, embora a iniciativa da matéria seja exclusiva do presidente da República, já que as forças de segurança do DF são custeadas pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal. Previsto na Constituição Federal, o Fundo custeia a organização e a manutenção das Polícias Civil, Penal e Militar, bem como do Corpo de Bombeiros Militar do DF. Além disso, presta assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação. Por se tratar de recurso federal, a fiscalização cabe ao Tribunal de Contas da União. 

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Com Ag. CLDF

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