Por Dr. Cid. Carvalhaes*
Primeira mulher em nossas vidas, recebendo-nos com afeto, carinho, cuidados, alegrias, aplausos, muito amor, nossas MÃES. Devem ser reverenciadas em primeiro plano quando homenageamos as MULHERES. Incomensuráveis são os predicados das Mães, biológicas ou não, se assemelham. Irmãs, algumas irmãs, como tive o privilégio de tê-la, tias, primas, amigas, colegas nos nossos primórdios de vida.
Crescemos e ampliam-se os leques de mulheres relevantes em nossas existências. Amigas, ficantes, namoradas, companheiras, queridas esposas, mães dos nossos filhos. Estamos sempre cercados de carinhos, afetos, proteção, amor.
Mulheres, para nós, determinantes. Companheiras, filhas, netas, não as tenho, os tenho, tias, sobrinhas, cunhadas, primas, amigas, colegas, cada qual em seu papel, convergem para composição da bela obra das nossas felicidades.
Vivemos numa sociedade discriminatória e, nossas queridas e amadas mulheres são constantes vítimas desta horrenda realidade. Lutas incessantes enfrentadas pelas mulheres para se empoderarem, resultante justa de uma sociedade equânime de fato, moderna e civilizada. Ainda não a alcançamos. Funções iguais, salários menores para as mulheres.
Discriminações raciais, preconceitos para com as transgêneras, homoafetivas, menos abonadas financeiramente, machismo desmesurado desembocando em contínuas agressões, culminam em feminicídios.
Marginalização das mulheres para assumirem cargos de mandos e comandos. Existem avanços, de fato, ainda menores, porém, à custa de sacrifícios hercúleos. Parlamentares, dirigentes partidárias, de entidades profissionais, sindicatos, associações diversas, chefias empresariais, ministras de Estado, dos Tribunais Superiores, Magistradas, integrantes do Ministério Público, delegadas de Polícia, secretarias de Estado, governantes federais, estaduais, municipais, enfim, são minorias nas diversas direções e, em muitas atividades, constituem maioria.
8 de março, Dia Internacional da Mulher. Homenagens diversas e efusivas, insuficientes. Os demais 364 dias do ano devem ser de reconhecimento das grandezas femininas. MULHERES das nossas vidas e das vidas dos demais, agradecimentos, homenagens, aplausos, persistam como são.
As lutas são árduas. Parabéns!!!
*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.
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