Unidade é a terceira do DF e ajuda a descentralizar a distribuição de medicamentos da rede pública. Rollemberg participou da cerimônia na manhã desta terça-feira (7)
Por Redação
Há uma semana em funcionamento, a farmácia de alto custo do Gama foi oficialmente inaugurada nesta terça-feira (7). O espaço foi aberto para a população em 30 de outubro e já prestou cerca de 400 atendimentos nesses primeiros dias.
A expectativa é que a unidade receba 6 mil pessoas por mês, entre moradores da região administrativa e de Santa Maria, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas e cidades do Entorno.
“Com esta entrega, cumprimos mais uma promessa de campanha: a de aumentar o atendimento pela farmácia de alto custo e construir uma unidade no Gama”, comemorou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração nesta manhã.
Essa é a terceira unidade de distribuição gratuita de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Há remédios para doenças crônicas como asma, Alzheimer, esclerose múltipla, esquizofrenia e insuficiência renal crônica.
O fluxo das farmácias de alto custo da Asa Sul e de Ceilândia tem aproximadamente 30 mil cadastrados, com a maior concentração (17 mil) na unidade do Plano Piloto.
Segundo o governador, a inauguração de uma nova unidade vai melhorar o atendimento também na farmácia de alto custo da estação de metrô da 102 Sul, que será desafogada.
De acordo com a gerente de Componentes Especializados da Assistência Farmacêutica, da Secretaria de Saúde, Priscila Torres, a migração dos pacientes já está sendo feita. “Desde o mês passado, a população é orientada sobre a mudança do local e a retirada do medicamento.”
Atendimento descentralizado e mais ágil
Roseane Silva Oliveira, de 42 anos, comemorou a abertura da farmácia no Gama. A dona de casa é portadora de lúpus e há dez anos depende da medicação distribuída gratuitamente pela rede.
“Estou gostando bastante, não tem nem meia hora que estou aqui e já vou ser atendida”, relatou Roseane.
O aposentado Miguel Furtado de Mendonça, de 69 anos, festejou que agora terá tempo de sobra, sem precisar enfrentar a longa fila para pegar a medicação. “Não tem muito o que dizer, é excelente essa farmácia”, diz Mendonça, que tem artrite reumática.
No Gama, a farmácia funciona em um terreno cedido pela Secretaria de Fazenda na Praça 1, Área Especial s/n, Setor Leste — onde ficava a sede da Junta Militar da região. Cerca de 20 servidores atuam na unidade, entre técnicos e farmacêuticos.
Além da entrega de medicamentos e do cadastro de novos pacientes, o espaço oferece serviço de orientação farmacêutica para aqueles que vão fazer a retirada pela primeira vez.
Outra novidade é que não será necessário enfrentar mais de uma fila para fazer o cadastro e outra pegar o remédio, tudo poderá ser feito com uma única senha, o que dá mais agilidade ao processo.
Para receber medicação da farmácia de alto custo, é necessário fazer um cadastro no Ministério da Saúde por meio de agendamento pelo Disque Saúde 160, opção 3.
A solicitação será analisada e, se aprovada, o requerente pode retirar o medicamento na unidade indicada com um documento de identificação com foto e receita original. A renovação do cadastro deve ser feita a cada três meses.
Cerca de 80% da lista de 201 medicamentos que devem estar disponíveis nas farmácias de alto custo do DF estão nas prateleiras. Os que faltam estão em processo de compra.
Segundo o secretário adjunto em Gestão da Saúde, Ismael Alexandrino, os remédios que faltam chegarão ainda em 2017. “A maioria deles está dentro do prazo. A previsão é que tudo esteja nas farmácias até o fim do ano”, disse.
Da Redação com informações da Ag. Brasília
DELMO,
O que dizer do Diretor do HRG (GAMA), Sr. Macedo, que é conselheiro efetivo do CRM-DF, uma entidade que fiscaliza os hospitais públicos do DF – do qual ele é o gestor?! Não seria imoral, ilegal e anti ético???
Isso não fere os princípios da administração pública?
Não está ferindo o Código de Ética Médica???
Como o Conselho – CRM/CFM – permite o administrador/gestor (RESPONSÁVEL TÉCNICO) do hospital público ser também conselheiro efetivo de uma autarquia que tem dentre as suas atribuições fiscalizar esses hospitais?
Há, no mínimo, conflitos de interesses…
O que diz a SES do DF??? E o que diz o CRM-DF??????
Sugestão – questione-os (SES e CRM), denuncie!