Por Redação
Pelo Twitter, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministro aposentado da Suprema Corte Joaquim Barbosa, anunciou que não vai concorrer à Presidência da República nas eleições de outubro. O magistrado alegou “motivos pessoais” para a desistência. Segundo alguns levantamentos, Barbosa tinha cerca de 14 milhões de simpatizantes declarados, cerca de 10% do total das intenções de voto.
Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), Joaquim parece não ter se convencido sobre a própria candidatura. Com pinta de outsider, o ministro aposentado disse em abril que “ninguém se importa” com sua decisão de concorrer, ou não, à Presidência. A declaração ocorreu em seguida ao anticlímax da apresentação de Barbosa no terreno do partido.
Ele vinha mantendo suspense sobre a decisão de disputar ou não a Presidência. À revelia, o PSB já havia começado a montar uma estrutura de campanha e a procurar partidos para compor a chapa presidencial. Os dirigentes pessebistas avaliaram que era necessário antecipar a organização da legenda mesmo sem o aval do ex-ministro.
Em abril, a bancada da legenda na Câmara divulgou manifesto público cobrando de Barbosa contribuição para que a sigla pudesse “revigorar” o projeto eleitoral apresentado em 2014, quando o partido teve candidatura própria ao Palácio do Planalto.
Da Redação do Agenda Capital