Por Coluna Do Alto da Torre
Em busca de uma vaga
Fadi Faraj (PRP) tem seguido as orientações dos conservadores Magno Malta (PP), senador pelo Espírito Santo, e Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência, para moldar a própria candidatura ao Senado. Nas pesquisas de intenção de voto mais recentes, ele aparece em sexto lugar, com 6%, empatado, no limite da margem de erro, com Wasny (PT), que tem 11%, e Fernando Marques (SD), que tem 3%. “Essas pesquisas não refletem a realidade porque meu público é muito segmentado”, garante Faraj, que aposta em uma “grande surpresa” no dia 7 de outubro.
Cobra mais do que dá
Uma plataforma politica defendida por Fadi Faraj é da redução da carga tributária. Ele garante que em 20 anos é possível represar os problemas atuais e resolver a questão. “Foram outros 20 anos de ideologias erradas no governo, que nos levaram a essa situação, que mantiveram as pessoas na pobreza. É preciso gerar mais emprego, mais renda para as famílias, porque a família é a base desse pais, assim não precisaremos subsidiar tanto esses bolsa isso e bolsa aquilo e reduziremos a carga”, discursa.
Desde antes
Fadi se orgulha de apoiar Jair Bolsonaro “desde o começo”, antes de os outros candidatos passarem a atrelar suas imagens ao presidenciável do PSL por conveniência eleitoral – Rogério Rosso (PSD) foi o último a fazer isso. Faraj repete o discurso de “defesa da família”, argumentando que há doutrinação ideológica nas escolas e que é contra a “teoria de gênero”, que seria confundir a cabeça de crianças e erotizá-las. Veja mais na entrevista abaixo.
TRÊS PERGUNTAS PARA FADI FARAJ
Por que decidiu sair por um partido pequeno com o PRP?
Fadi – Foi uma orientação do Magno (Malta) e do (Jair) Bolsonaro. Houve um problema de legenda no PSL do DF e houve uma orientação para quem quisesse apoiar o Bolsonaro se filiasse ao PRP. Mas independentemente de tamanho de partido, a defesa das nossas idéias e projetos é a mesma.
O que precisa ser feito na reta final para melhorar as colocações nas pesquisas?
Fadi – Tenho mais de 4 mil igrejas evangélicas me abraçando. Essas pesquisas muitas vezes não mostram de onde a pessoa entrevistada é e há casos que mostram que elas não são tão confiáveis. Ouvi relatos de gente que quando disse meu nome, o pesquisador disse que não tinha. Eu acho que teremos uma grande surpresa no dia da votação
Sua bandeira é da defesa da família. Por que ela está ameaçada?
Fadi – Somos contra essa doutrinação ideológica nas escolas. Só que defender a família vai além. É dar oportunidade de trabalho, é defender também, concluiu o candidato.
Da Redação com informações do JBr