Dona de um ouro no salto e uma prata individual geral, Rebeca Andrade aprimora técnica e e conquista a medalha no solo na ginástica olímpica em Paris.
Por Redação
A brasileira Rebeca Andrade superou Simone Biles por 0.33 e venceu a prova final do solo nos Jogos de Paris! Rebeca se torna a maior medalhista olímpica do País!
O dia 5 de agosto de 2024 vai ficar para a história. Com uma atuação praticamente perfeita, Rebeca Andrade superou Simone Biles e conquistou o inédito ouro no solo nas Olimpíadas de Paris.
Rebeca Andrade foi a segunda a se apresentar e recebeu 14.166 dos juízes. Favorita ao ouro e principal ameaça, Simone Biles cometeu duas saídas do tablado e ficou com a prata com 14.133. O bronze ficou com a norte-americana Jordan Chiles, com 13.766.
As duas chegaram na final do solo após decepcionarem na trave. Candidatas ao ouro, Rebeca Andrade e Simone Biles não conquistaram medalhas, ficando em 4º e 5º lugar, respectivamente.

Com o ouro conquistado no solo, Rebeca Andrade se torna a maior medalhista da história do Brasil nas Olimpíadas, deixando para trás Robert Scheidt e Torben Grael, lendas da vela. A ginasta chegou a seis medalhas olímpicas.
Em Paris, Rebeca Andrade havia sido bronze por equipes e prata no individual geral e no salto. Nas Olimpíadas de Tóquio-2020, a ginasta foi ouro no salto e prata no individual geral.
A prova
Medalhista de bronze na trave, a italiana Manila Esposito foi quem abriu a final e não teve uma boa apresentação, com queda e saída do tablado. A nota foi de 12.133. Rebeca Andrade veio na sequência.

Com uma apresentação sem erros, a brasileira levantou a plateia e recebeu 14.166, encaminhando a conquista de uma medalha. No complemento da primeira bateria, a chinesa Yushan Ou e a japonesa Rina Kishi tiraram 13.000 e 13.166, respectivamente.
Na abertura da segunda bateria, a romena Ana Barbosu tirou 13.700. Ouro na trave, tendo desbancado Simone Biles e Rebeca Andrade, a italiana Alice D’Amato recebeu 13.600. Na sequência foi a vez de Simone Biles.
Biles saiu duas vezes do tablado e mesmo assim chegou muito perto de Rebeca Andrade, com 14.166. As duas últimas a se apresentarem foram a norte-americana Jordan Chiles e a romena Sabrina Maneca-Voinea, que tiraram 13.766 e 13.700, respectivamente.

Rebeca participou ativamente da escolha da música que embalará seu solo, que inclui ainda trechos de “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, e do “Baile de Favela” com o qual encantou o mundo em Tóquio 2020. Foi decisiva também na construção da coreografia com o coreógrafo Rhony Ferreira. E tem treinado exaustivamente cada acrobacia e salto ginástico em busca da perfeição. Ela apresentou seu novo solo pela primeira vez no Mundial da Antuérpia, no ano passado. Desde então, acertou detalhes, mudou saltos de posição e incluiu movimentos em busca de décimos a mais e de um lugar no pódio.
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Da Redação do Agenda Capital