O novo técnico da Seleção Brasileira Carlo Ancelotti, deverá contar com jogadores experientes como Neymar e Vini Júnior. Reprodução.

O novo técnico da Seleção Brasileira se cerca de nomes de confiança com olhar atento aos talentos do futebol brasileiro.

Por Redação

Com a proximidade de seus primeiros desafios à frente da seleção brasileira, Carlo Ancelotti começa a delinear os contornos de sua primeira lista de convocados. O técnico italiano, conhecido por sua gestão de vestiário e por extrair o melhor de seus atletas, parece apostar em uma base de jogadores de sua confiança, ao mesmo tempo em que demonstra abertura para observar talentos no futebol brasileiro. A expectativa é alta para a divulgação da lista, marcada para a próxima segunda-feira, antes dos primeiros compromissos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A Base da Confiança: retornos e liderança

A principal novidade e ponto de atenção na futura lista de Ancelotti é a provável inclusão de Neymar. Apesar do histórico recente de lesões e da falta de sequência, o atacante do Al-Hilal parece contar com a total confiança do treinador. A conversa por telefone entre os dois e a volta de Neymar aos gramados na quinta-feira, no jogo entre Santos e CRB, abrem caminho para sua presença. A relação entre o jogador e Ancelotti, que é preferido por Neymar em relação a Jorge Jesus, é um fator importante, com a crença de que o técnico aguardará por ele até o “último minuto” para tê-lo na Copa de 2026.

Outro nome que Ancelotti pretende resgatar é o do volante Casemiro. Preterido nas últimas convocações por Fernando Diniz e Dorival Júnior, Casemiro surge como o candidato número um para ser o capitão da equipe. Ancelotti, com sua visão europeia sobre a importância da braçadeira, valoriza a liderança dentro e fora de campo que o jogador representa.

Com quem Ancelotti já trabalhou no Everton, o centroavante Richarlison é mais um nome familiar que deve reaparecer na lista. A relação prévia com o treinador pode ser um diferencial para a sua reintegração à seleção.

Por fim, e não menos importante, Vinícius Júnior, jogador-chave de Ancelotti no Real Madrid, terá um papel fundamental. O técnico italiano o conhece bem e deve “abraçá-lo”, buscando inspirar o jovem talento. Para a CBF, esse carinho e confiança são mais importantes do que a pressão por atuações mais convincentes com a amarelinha neste momento, visando o desempenho do jogador no próximo ano.

O Olhar para o futebol brasileiro e a quebra de paradigmas

Apesar da tendência de se cercar de atletas que atuam na Europa, o texto revela uma interessante curiosidade: Ancelotti deve usar o meio do ano para acompanhar diversos jogos no Brasil. Com a paralisação da Série A e dos torneios continentais entre junho e julho devido ao Mundial de Clubes, o italiano terá a oportunidade de observar de perto os talentos locais.

Há, inclusive, uma discussão interna na CBF sobre a formação do elenco. A tese de um time quase 100% “europeu” não é um consenso entre aqueles que participaram das negociações com Ancelotti. Isso indica que, embora a base inicial possa ser de jogadores que atuam no exterior, a porta não está fechada para nomes do futebol brasileiro. A possibilidade de Ancelotti viajar aos Estados Unidos para acompanhar o Mundial de Clubes, onde Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo estarão presentes, reforça essa intenção de observar o cenário nacional.

Calendário apertado e a missão da Copa

Ancelotti terá um desafio imediato ao emendar o anúncio de sua primeira convocação com o fim da temporada do Real Madrid. Com apenas um ano até a Copa do Mundo, a palavra “descansar” dificilmente fará parte de seu vocabulário. A pressão por resultados e a construção de um time competitivo em um curto espaço de tempo serão as prioridades do novo comandante da seleção brasileira.

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Da Redação do Agenda Capital

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