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Avante, Solidariedade e Cidadania ficaram sem ministérios e cobram participação

Por Redação

O balaio de aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insatisfeitos com a composição do governo intensificou a pressão pela divisão de cargos do segundo escalão. Legendas como PVAvanteSolidariedade e Cidadania, preteridas nos ministérios em detrimento de partidos do Centrão, cobram espaço em autarquias e fundações.

A disputa, agora, é por órgãos com “ação política”, como FunasaIphanEmbraturConab, além de participação em bancos públicos e secretarias nacionais. Mesmo em partidos contemplados com ministérios e no PT há corrida pelas novas indicações por parte de alas políticas que se sentiram rejeitadas por Lula.

Uma das cadeiras cobiçadas, a Codevasf foi prometida ao deputado Elmar Nascimento (União-BA), o que piorou o clima entre siglas menores. Aliado de Jair Bolsonaro (PL), Elmar é responsável pela indicação do atual presidente do órgão.

“Ficou muito distante da nossa expectativa. Acho até meio sem graça isso, dar tanto espaço para partidos que não estiveram com a gente em nenhum momento”, diz o presidente do PV, José Luiz Penna, que se afastou das articulações.

Já entre petistas, há ressentimento pelo fato de o partido ter privilegiado nomes de São Paulo em metade das indicações. Em um gesto de descontentamento, o senador Paulo Rocha (AC) ficou do lado de fora do auditório onde Lula fazia o anúncios dos ministros.

“Quem carregou o piano não entrou”, diz um aliado, sobre nomes próximos ao presidente eleito, durante a campanha, terem ficado de fora. A lista abarca Emídio de Souza, Edinho Silva, Marco Aurélio Carvalho, Rui Falcão, Randolfe Rodrigues, Marcelo Freixo, Guilherme Boulos, Juliano Medeiros, Paulinho da Força e André Janones.

Ministros de Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os nomes indicados para ocupar os ministérios que faltavam nesta quinta-feira (29). Das 37 pastas do novo governo, o Partido dos Trabalhadores (PT) ficou com nove.

Confira a lista com o nome de todos os futuros ministros do governo Lula:

  • Gonçalves Dias – Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
  • Paulo Pimenta (PT) – Secretaria de Comunicação (Secom)
  • Carlos Fávaro (PSD) – Ministério da Agricultura
  • Waldez Góes (PDT) – Ministério da Integração
  • André de Paula (PSD) – Ministério da Pesca
  • Carlos Lupi (PDT) – Ministério da Previdência
  • Jader Filho (MDB) – Ministério das Cidades
  • Juscelino Filho (União Brasil) – Ministério das Comunicações
  • Alexandre Silveira (PSD) – Ministério de Minas e Energia
  • Paulo Teixeira (PT) – Ministério do Desenvolvimento Agrário
  • Ana Moser – Ministério do Esporte
  • Marina Silva (Rede) – Ministério do Meio Ambiente
  • Simone Tebet (MDB) – Ministério do Planejamento
  • Daniela Souza Carneiro [Daniela do Waguinho] (União Brasil) – Ministério do Turismo
  • Sonia Guajajara (PSOL) – Ministério dos Povos Originários
  • Renan Filho (MDB) – Ministério dos Transportes
  • Fernando Haddad (PT) – Ministério da Fazenda
  • Flávio Dino (PSB) – Ministério da Justiça
  • José Múcio Monteiro – Ministério da Defesa
  • Mauro Vieira – Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty)
  • Rui Costa (PT) – Casa Civil
  • Alexandre Padilha (PT) – Secretaria de Relações Institucionais
  • Márcio Macedo (PT) – Secretaria-Geral da Presidência da República
  • Jorge Messias – Advocacia-Geral da União (AGU)
  • Nísia Trindade – Ministério da Saúde
  • Camilo Santana (PT) – Ministério da Educação
  • Esther Dweck – Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos
  • Márcio França (PSB) – Ministério de Portos e Aeroportos
  • Luciana Santos (PCdoB) – Ministério da Ciência e Tecnologia
  • Cida Gonçalves – Ministério das Mulheres
  • Wellington Dias (PT) – Ministério do Desenvolvimento Social
  • Margareth Menezes – Ministério da Cultura
  • Luiz Marinho (PT) – Ministério do Trabalho
  • Anielle Franco – Ministério da Igualdade Racial
  • Silvio Almeida – Ministério dos Direitos Humanos
  • Geraldo Alckmin (PSB) – Ministério da Indústria e Comércio
  • Vinícius Carvalho – Controladoria-Geral da União (CGU).

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Da Redação do Agenda Capital / Estadão

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