
Desde março de 2024, a retirada da bolsa foi ainda mais facilitada, podendo ser feita diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras)
Por Redação
Desde sua criação em 2020, o programa Bolsa Maternidade do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), tem sido um importante suporte para mães de recém-nascidos em situação de vulnerabilidade social. Em pouco mais de quatro anos, a iniciativa já entregou mais de 19,4 mil kits contendo itens essenciais para os primeiros cuidados com o bebê, registrando um crescimento expressivo de 474% no número de entregas.
O ano de 2024 se destaca como o período com o maior número de beneficiadas, alcançando a marca de 7.093 mães assistidas. O programa, que funciona como um “auxílio natalidade” dentro dos benefícios socioassistenciais do GDF, oferece não apenas o kit de itens básicos, mas também uma parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em caso de natimorto.
A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, atribui o aumento significativo das entregas às otimizações logísticas implementadas pela pasta. “Antes, a mochila era retirada na maternidade após a solicitação. Com os avanços deste GDF, a entrega passou a ser realizada no momento do atendimento na unidade socioassistencial, o que otimizou bastante o fluxo”, explica.
Desde março de 2024, a retirada da bolsa foi ainda mais facilitada, podendo ser feita diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). O kit entregue às mães inclui body, fraldas, casaco, toalha, e outros itens indispensáveis para os primeiros meses de vida do bebê.
Relatos de transformação
A dona de casa Sunamita Turpo, 29 anos, mãe da pequena Estela de quatro meses, é uma das milhares de mulheres impactadas positivamente pelo programa. Ela descobriu o benefício ao procurar atendimento no Cras do Varjão. “Certo dia, eu vim em busca do auxílio-natalidade e fiquei sabendo do programa. No mesmo dia, recebi a bolsa, que me ajudou muito nos primeiros meses dela”, relata.
Sunamita conta que os itens da bolsa foram cruciais, especialmente porque ela não esperava a gravidez. “Eu não sabia da gestação dessa neném; descobri faltando dois meses e foi uma correria para conseguir as coisas. Então, o auxílio me ajudou demais porque não tinha me preparado. As roupas que vieram ela conseguiu usar até os três meses e o pacote de fraldas também durou bem”, completa.
Histórias como a de Sunamita se repetem entre as beneficiárias. Lorena Pereira, 37 anos, mãe de Walison, de apenas um mês, também recebeu um kit completo com 21 itens, incluindo roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos. “Para mim, a bolsa é uma grande ajuda, especialmente pelas roupas”, afirma. Lorena soube do seu direito ao benefício ainda durante as consultas pré-parto no posto de saúde.
Como ter acesso ao benefício
As mães que atendem aos critérios do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o auxílio. Já o auxílio-natalidade de R$ 200 é pago em parcela única em até 90 dias após o nascimento ou natimorto.
Para solicitar o auxílio-natalidade e receber o kit, a família deve procurar o Cras mais próximo de sua residência. Os requisitos básicos incluem residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
No momento do atendimento, a mãe ou seu representante legal deve apresentar os seguintes documentos:
- Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento;
- Documentação civil de identificação com foto;
- Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Documentos que comprovem renda;
- Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.
É importante ressaltar que mães em situação de rua assistidas nos Centros Pop ou Creas também têm direito a receber a bolsa-maternidade.
O Programa Bolsa Maternidade se consolida como uma importante política pública do GDF, oferecendo um apoio fundamental para garantir os cuidados básicos dos recém-nascidos em famílias em situação de vulnerabilidade, proporcionando um início de vida mais digno para os bebês e um alívio para as mães.
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Da Redação do Agenda Capital