Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

Por Rodolfo Costa

O presidente Jair Bolsonaro escolheu a dedo os responsáveis que o auxiliarão na criação do novo partido. Depois de ter vazado na imprensa o nome da legenda, Aliança pelo Brasil, e as tratativas para se chegar ao número de assinaturas necessárias para a fundação da legenda por meio de um aplicativo, o chefe do Executivo federal decidiu restringir os assuntos mais estratégicos aos mais confiáveis. 

Os próximos movimentos estão sendo debatidos somente pessoalmente e junto aos mais próximos: os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Hélio Lopes (PSL-RJ) e Bia Kicis (PSL-DF); o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); o vereador fluminense Carlos Bolsonaro (PSC-RJ); e a advogada Karina Kufa. 

Até mesmo conversas por WhatsApp estão sendo evitadas por Bolsonaro. O presidente tem um telefone com criptografia que garante a segurança na conversa, mas a segurança cibernética só funciona caso outras pessoas tenham o mesmo telefone, destinado apenas a ministros de Estado e secretários. Por esse motivo, as conversas mais sigilosas sobre o Aliança estão sendo feitas reservadamente, e os conteúdos estão ficando guardados a sete chaves.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) disse, ontem, que as ações mais estratégicas permanecem sob sigilo, a fim de não fragmentar as informações e pulverizar os pormenores. “Para não ter essa fragmentação de informações, a gente, por segurança, não está passando para frente ainda”, declarou, na terça-feira (12/11). Porém, segundo banca um aliado do presidente ao Blog, ele próprio não tem conhecimento das ações mais confidenciais.

Com informações do Correio 

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