
Estrutura reúne forças de segurança para prevenir atentados e situações críticas na capital federal
Por Redação
O Governo do Distrito Federal (GDF) implementou, desde dezembro de 2024, uma célula presencial de inteligência voltada ao fortalecimento da segurança pública em Brasília. A iniciativa, sediada no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), tem como objetivo principal prevenir crises e incidentes, como possíveis atentados, por meio de uma coordenação mais eficiente entre os diversos órgãos de segurança.
A medida, que integra a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), surgiu após episódios que ressaltaram a necessidade de aprimorar o monitoramento de riscos. Entre os exemplos está a tentativa de ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2024. A célula realiza ações preventivas, como o monitoramento de redes sociais, a análise de movimentações suspeitas e a checagem de denúncias anônimas.
Coordenação e troca de informações
A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância estratégica da célula. “Nosso objetivo é impedir que situações perturbem a ordem e a paz social na capital da República. É um reforço importante para as instituições sediadas em Brasília, permitindo maior preparo para prevenir ocorrências”, afirmou.
O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, ressaltou a inovação da medida. “Essa célula de inteligência presencial é uma iniciativa inédita em nossa gestão. Estamos discutindo torná-la permanente, ainda que em formato parcial, devido aos resultados positivos. A presença física de representantes de diferentes órgãos agiliza a troca de informações, reduzindo o tempo de resposta em situações críticas.”
Segundo Patury, situações recentes, como os episódios de 8 de janeiro e ameaças em datas comemorativas, reforçaram a necessidade de manter a célula ativa por períodos prolongados. “A decisão de manter a célula física, mesmo sem eventos específicos, permite respostas rápidas e coordenadas, essencial em cenários de risco”, acrescentou.
Trabalho contínuo e resultados efetivos
A célula realiza monitoramento contínuo e integrado com o Centro Integrado de Operações (CIOp). Casos como a prisão de um homem, em dezembro de 2024, suspeito de planejar um ataque a Brasília, são exemplos da eficácia do modelo. Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, foi detido próximo à divisa com Goiás, após publicações suspeitas nas redes sociais.
“Levamos toda denúncia a sério. As falsas denúncias têm consequências jurídicas, e já registramos prisões por tentativas de atemorizar a população”, alertou o secretário-executivo.

Preparação para cenários críticos
Além das ações de inteligência, o GDF reforçou o esquema de segurança no centro dos Poderes. O batalhão específico da Esplanada dos Ministérios e as equipes de segurança nas casas dos Três Poderes estão em prontidão, e grades de proteção foram reinstaladas na área central.
Para o dia 8 de janeiro, uma avaliação de risco detalhada determinará a necessidade de reforço no efetivo. “Estamos prontos para cenários improváveis. Se algo acontecer, estaremos preparados para reagir imediatamente”, concluiu Patury.
A célula de inteligência é mais um passo do GDF no fortalecimento da segurança pública e na proteção da capital federal, demonstrando o compromisso do governo com a ordem e a segurança de Brasília.
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Da Redação do Agenda Capital